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quarta-feira, 21 de maio de 2014

Brincadeiras divertidas


Uma charge muito engraçadinha, mas que nos faz pensar que criança hoje não costuma interessar-se por brinquedos simples.
A galerinha hoje ama teclados e telas.
E tudo bem até aí. Pode ser uma simples mudança de materiais. 
A questão para pensar é : "o que eles estão fazendo nas telas?"
  1. Às vezes são joguinhos bobos: enfeitar um bolo, pintar a unha da boneca. Era o que fazíamos com os brinquedos. Só que agora eles estão usando um dedinho para isso. A habilidade motora perdeu algumas experiências.
  2. Outras vezes estão em guerra: jogos de competição, violência, matando os inimigos. Nossa geração brincava assim também. As arminhas eram amplamente comercializadas. Meu irmão tinha uma de espoleta e matava todo mundo em casa. Só que agora com um comando do dedinho, eles matam e já vêem o inimigo ensanguentado na sua frente. E conforme matam, vão ganhando vidas para continuar avançando nas próximas fases. 
  3. E também os tecladinhos os conectam a outros: os amigos. Ali compartilham jogos, fotos, imagens, opiniões. Que tempo este onde nossos amigos estão ao alcance da mão. E quanto mais popular eu for, mais serei aceito e motivo de compartilhamentos! Aqui tudo o que rola na tela são só coisas boas, gente bonita que não tem problemas, viagens legais, piadas engraçadas, imagens manipuladas e outros. E pode ser que nos preocupemos com algumas coisas: bulling, pedofilia, mentiras, exposição para golpes. Como os pais estão acompanhando isso?
E penso nesta possibilidade de receber informação o tempo todo, e nem sempre ter alguém competente ao seu lado para significá-la.
Minha motivação para este post é perguntar aos pais:
- Quando é que as crianças conversam?
- Com quem?
- Sobre o que falam?
- O que se percebe que estão aprendendo sobre valores humanos?

Quando foi a última vez que você sentou com seu filho para BRINCAR com ele?

E agora que também sou mãe entendo estas armadilhas da sociedade moderna que nos envolve em tanto trabalho e não nos deixa nem refletir sobre as mudanças que afetam a formação da cabeça desta nova geração. 
Sou fonoaudióloga e sempre estou ponderando como nos comunicamos. Esta é, seguramente, uma das formas para refletir sobre este tema.
Se quiser comentar contando da sua experiência, fique à vontade.


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