BEM VINDO!!!

Olá,

Aqui no Lugar da Fala você encontra bons bate-papos, dicas e outras informações para se comunicar bem.

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quinta-feira, 30 de março de 2023

Dificuldades na escola


 Olá, como estão?
Seu filho não quer ler? Não quer estudar?

Hora de investigar o que pode estar acontecendo.

Dificuldades, às vezes podem desencadear uma aversão, uma resistência ao estudo e ao hábito da leitura.

Então, verifique se a criança ouve bem, se enxerga bem, se percebe adequadamente o seu ambiente.

Observe a atenção, a concentração, o processamento das informações que a criança ouviu, seu interesse pelo conteúdo apresentado.

Só então é possível ajudá-la.

Se tem dúvidas, procure um fonoaudiólogo ou psicopedagogo para esclarecer sobre esse tema e para que a criança possa superar suas dificuldades e ter experiências mais positivas no seu aprendizado.


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022


 Gente!!!!!

Muita coisa aconteceu, mas enfim, estou aqui como sempre estive, respondendo dúvidas e atendendo os clientes, embora as postagens estejam mais raras aqui e um pouco mais frequentes no instagram.

Pandemia ainda fazendo parte das nossas vidas, muitas adaptações foram necessárias e foquei em dar atenção ao mundo presencial, embora atuando muito no espaço virtual. Aproveitei para estudar mais e dedicar-me aos casos clínicos atendidos, além da orientação às famílias, que sempre foi um trabalho importante para mim.

Aproveito este bate papo relâmpago de hoje para lembrar duas coisinhas:

1) Um lembrete para sobreviver a isso tudo, mantendo a mente saudável e o coração aquecido: Deus tem cuidado de nós, apesar de todas as circunstâncias. Confie na sabedoria do Criador!

2) Novo canal no Instagram : @lugardafalaoficial . Apareçam por lá!!!

abraços e até a próxima

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

 

(uma história verídica na casa da fonoaudióloga, quarta-feira, setembro de 2020 )

    Tempo de pandemia. sento no sofá, no espaço onde minhas filha estão fazendo tarefas e aulas online, para ler alguns textos, pois estou organizando meus arquivos e livros aqui. É mais um tempo de estarmos juntas, mesmo quando cada uma faz sua atividade. Alguns comentários escapam ao longo da tarde e são respondidos em uma comunicação cheia de cumplicidade.
    Quando a aula de português termina, minha filha, que tem se empenhado muito em melhorar a leitura e seus desafios, exclama:
    - O professor deixou uma frase pra gente pensar: "A gargalhada é o sol  que varre o inverno do rosto humano." O que significa isso?
    - Vamos ler devagar e pensar o que pode significar, filha...?
    Ela lê  bem devagar, analisando e comentando cada palavra. De repente ela abre um sorriso:
    - Quer dizer que a tristeza vai embora e a alegria vem como o sol???
    Há alguns minutos o sol tinha aparecido na cinzenta Curitiba e arrancou de nós suspiros e comentários de que ficaria mais quentinho.
    Dessa vez fui eu que sorri ao ver o rostinho surpreso com o significado escondido entre as palavras. Eu tinha acabado de ler um antigo texto que dizia que a linguagem escrita não tem que necessariamente explicar completamente a situação para ser intelegível. Se pensarmos na literatura, na poesia, podemos perguntar : em que contexto a linguagem é ou pode ser sugestiva, remissiva, provocadora? (1)
    Isso resulta em ampliar os significados da leitura para muito além de decodificar letras combinadas e reconhecer o padrão linguístico aplicado.
    É mais. É inserir seres humanos em múltiplos contextos e revelar a eles várias possibilidades e mundos.




Textos citados : 
(1) SMOLKA, A.L.B. A criança na fase inicial da escrita - alfabetização como processo discursivo. Cortez, 1999.


Imagem: Freepick

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Crianças com dificuldades escolares na Pandemia - o papel da família

 



Bom dia!
Hoje vou começar a falar sobre crianças com queixas de dificuldades de aprendizagem, especialmente na leitura e na escrita. Digo que começarei a abordar o assunto porque aparecem diferentes situações com muitas particularidades a serem analisadas. Portanto, pretendo dividir em tópicos para pensarmos juntos, diferentes situações que tenho visto.

E a primeira delas é sobre a situação atual: pandemia - aulas e estudo em casa.
Bom, estou vivenciando esta situação dentro da minha própria casa, portanto tenho experiência como fonoaudióloga e como mãe.

Como Fonoaudióloga, recomendo paciência . É um tempo de mudanças, de incertezas para muitos, do stress causado pelo distanciamento social e da novidade da tela (que era usada para se divertir) virando também instrumento de aprendizagem.

Crianças do ensino fundamental e adolescentes devem ser  incentivados e ensinados a ter autonomia nas suas atividades escolares, sem que os pais percam de vista o que estão aprendendo, é claro. Mas é importante o momento em que o aluno tem sua aula/tarefa para fazer e deve tentar fazer inicialmente por iniciativa própria, confiando na sua capacidade. Em um segundo momento, os adultos responsáveis revisam o que foi feito, esclarecem o que for necessário e possível, parabenizando-os pelo que conseguiram.

Como, mãe, recomendo mais paciência ainda. Estamos atravessando a mesma situação (do lado adulto com mais preocupações e problemas a serem resolvidos). A minha prática é DENTRO DO POSSÍVEL" o que recomendo como Fonoaudióloga. Digo isso porque tenho que ser sincera: às vezes falta tempo; às vezes, a paciência acaba; às vezes, não tenho conhecimento de algum conteúdo para esclarecer as dúvidas. E está tudo bem, porque não é esse ano que definirá as nossas vidas, mas ele vai se somar a uma história de acompanhamento da vida escolar dos filhos em amor, cuidados e disponibilidade de ajuda.

Sim, aqui também temos lamentos :
- "Estou cansada!"
- "Não quero fazer aula hoje".
- " Por que eu preciso levantar tão cedo?"
- "Sim, já fiz!!!" (mesmo quando não fez)
... e choramingos, e falta de estudo para as avaliações, e muitas outras coisas...

Como eu me conforto, como mãe (sabendo que também está sofrido para elas)? Imaginando como estão se sentindo, compreendendo a fase de desenvolvimento, e orando, porque sei que não tenho o controle dessa situação de crise e devo confiar em quem tem.
Costumo contar para as filhas que também tive momentos complicados no estudo, que na minha infância em escola pública no RS, passávamos por greves que pareciam intermináveis e, em períodos que seriam de férias,  ainda estávamos em aula para recuperar o tempo perdido.

Então, para suportar essa fase com um mínimo de sanidade, aqui em casa respeitamos os momentos de  aulas e tarefas escolares, separamos tempinhos para: assistir alguma coisa legal, ler juntos, jogar, andar de bicicleta, preparar alguma coisa da casa em equipe. 
Celebramos os bons resultados por menores que sejam e orientamos quanto ao que precisa melhorar.
E assim tem sido, menos difícil.

Vou deixar algumas sugestões de jogos aqui na sequencia.
Obrigada por me deixarem compartilhar também minhas experiências pessoais!
No próximo post, vamos falar sobre dificuldades de leitura.
Grande abraço a todos!!!

SUGESTÕES DE JOGOS PARA PRÁTICAS EM FAMÍLIA
- Jogos de tabuleiro: damas, xadrez, ludo, jogo da velha, advinha quem é?, cartas, memória, quebra-cabeças

- Jogos que podem ser providenciados em casa: stop, forca, adivinhar uma palavra ou número, charadas, esconder alguma coisa que deve ser achada, mudar alguma coisa de lugar e descobrir o que é, adivinhar a música.

- Jogos com o corpo: cantar e  dançar, jogar bola, pular corda, andar de bicicleta, arremessar bola em um cesto, amarelinha, pega-pega, esconde-esconde, cabra-cega, mímica.

- Arte: criar brinquedos e objetos com sucata, tricô/crochê/bordado, recorte, colagem, pintura, dança, teatro, arte circense.
 







quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Tratamento Fonoaudiológico na Pandemia



Olá!

Cá estou de volta muitos meses depois da última postagem. A pandemia pegou todos de surpresa e nos tirou da confortável rotina, conhecida e quase previsível.

Minha família e eu viajamos no final do ano para passar as festas com os demais familiares, voltamos e reiniciamos as atividades. Nova viagem no final de fevereiro e, na volta, tudo mudou.

Havia um vírus ativo que parecia estar bem longe, mas que rapidamente se espalhou e chegou ao Brasil prontamente - o Novo Coronavírus.

Aqui no consultório, logo paramos com os atendimentos clínicos, minhas filhas passaram a estudar online e só meu esposo continuou sua jornada diária para o trabalho. Vivemos um tempo bem intenso de organização da nova rotina.

Cuidados tomados - higienização de mãos e objetos, álcool gel,máscaras, distanciamento social - percebi que todas as recomendações, tão presentes nos consultórios fonoaudiológicos, esbarram em algumas destas medidas preventivas que, de certa forma, dificultam a comunicação.

Com o passar das semanas, algumas famílias me procuraram, pois questões de linguagem escrita, que estavam sendo administradas ou apareciam menos nas aulas presenciais, começaram a ficar mais evidentes, principalmente diante do acompanhamento individualizado dos pais nas atividades escolares.

Questões relacionadas à linguagem oral também se manifestaram nesse tempo, observadas pelos pais em tempos de maior contato com os filhos.

Então os atendimentos precisaram ser retomados, obviamente adaptados a essa nova condição social. Em alguns casos há complementação com teleatendimento e as famílias continuam se empenhando em ajudar os filhos com suas demandas de aprendizagem e desenvolvimento.

Enfim, escrevi esse post enquanto pensava que os dias passam, as situações mudam, as coisas vão se ajustando, novas ações ficam mais naturais, os resultados começam a aparecer. E, como todos falam: - Vai passar. Mas mesmo antes de passar podemos aprender com cada dia que vivemos.

abraços e até logo




segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Ser Fonoaudiólogo



A comunicação sempre me fascinou.
Quando descobri a fonoaudiologia, percebi que profissão incrível essa que me permitiria estudar e acompanhar pessoas fazendo o que lhe é mais natural: se relacionar a partir da comunicação.
Falar, ouvir, escrever, olhar, conectar-se... ser humano.
Vi sentido em fazer parte de grupos, experimentar situações cotidianas de convívios relacionais.
Percebi a maestria de conviver com o outro sendo eu mesma e poder ajudar famílias a se re-conectarem na sua singularidade. Que privilégio!
Desejo felicidades a todos os fonoaudiólogos hoje  e sempre que possamos continuar sendo elos , facilitadores de boas conversas, embaixadores do diálogo.
Feliz dia do Fonaoudiólogo!!!

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Desordem no Processamento Auditivo Central - como o professor deve agir?





O que fazer? A avaliação e diagnóstico
Ontem vimos aqui alguns sinais que levantam suspeitas de que um aluno possa ter uma Desordem de PAC, mas ainda não sabemos se realmente tem até que o mesmo seja avaliado e que tenhamos os resultados dos exames.
Então, ao perceber alguns dos sinais descritos aqui em frequência e intensidade que interferem na sua rotina e aprendizagem o professor deve conversar com a família  e ter uma determinada conduta junto à turma e ao aluno. Vamos ver cada uma dessas ações:

Conversando com a família
Chame a família para conversar. Pesquise se a família observa as mesmas características, descartando assim se não é uma situação particular, uma reação a algum problema que a criança esteja vivendo.
Em caso da  suspeita de DPAC ainda permanecer, oriente a família a procurar um fonoaudiólogo para avaliar esta condição. 
Os planos de saúde exigirão um encaminhamento médico. Muitos pediatras que estão atualizados e  familiarizados com estas questões já encaminham para essa avaliação. Os otorrinolaringologistas são especialistas que também podem direcionar a busca do diagnóstico nestes casos.
Oriente a família como acontece a avaliação: é um exame indolor, realizado em cabine a prova de sons externos, a criança deverá prestar o máximo de atenção que conseguir para responder aos testes.
Explique para a família a importância de descobrir o que se passa com a criança para que seu desenvolvimento e aprendizado não sofram atrasos.

Conversando com a turma 
É importante intervir com calma quando os colegas desprezam ou zombam deste aluno. Peça que tenham paciência, que pode ser uma pequena dificuldade, que logo será resolvida.
Aproveite para trabalhar as diferenças e a colaboração em sala.

Conversando com a criança
Converse com o aluno e forneça a assistência necessária. Esteja atento às suas necessidades neste período. Essa criança precisa da sua ajuda e você pode estar por perto para isso.


Diagnóstico positivo para Desordem do PAC - Como ajudar e Estratégias em sala de aula

Confirmado o diagnóstico de Desordem do PAC, lembre que a criança não sabe o que está acontecendo. Ela não entende que "ouve" diferente das outras criança, mas ela percebe que está fora dos padrões esperados. É comum que fique frustrada, que "desligue de tudo", que fique agressiva ou desafiadora. Então, primeiro entenda que, nesses casos, o mau comportamento da criança pode ser uma reação à dificuldade e tenha muita paciência para auxiliar nas suas necessidades escolares.

Identifique os recursos que a criança usa para contornar o problema e aproxime-se dela para orientá-la com muita compreensão, mostrando que há formas mais eficazes para lidar com questões difíceis para ela.

Para crianças mais no início da escolaridade metáforas e histórias são bem vindas para concretizar e trabalhar com as dificuldades.

A partir daí você pode lançar mão de algumas estratégias para envolver esse aluno nas aulas e facilitar seu aprendizado. É claro que há uma limitação no tempo de aula, ambiente da escola, recursos, etc, mas vale a pena fazer o possível, você fará muita diferença na vida desta criança por ter apostado nas suas possibilidades.  Aqui vão algumas dicas:

  1. traga-o para perto, para que você e o material à frente sejam o foco, o que também diminui todas as distrações entre ele e você
  2. afaste-o do ruído (janelas, porta ou grupos muito conversadores)
  3. sempre que possível, dê uma atenção individual, confirme se ele entendeu a explicação ou a orientação dada
  4. fale mais devagar, ele precisa de mais tempo para processar
  5. use ordens simples e claras
  6. fale de frente
  7. use recursos que demandem os diferentes canais: visual, auditivo e cinestésico
  8. incentive sua participação, mas evite expor a criança em situações de muita dificuldade como ler em voz alta ou escrever no quadro, por exemplo, se estas forem suas maiores dificuldades
  9. nem sempre o tom de voz mais forte será compreendido mais facilmente, evite falar muito alto
  10. veja com a equipe pedagógica a melhor forma de avaliar seu aprendizado

Ainda tem dúvidas, estou por aqui!


Psiu!!!!
O sorteio para presentear você professor e escola interessados neste tema será hoje: 
- 2 horas de assistência individual para um professor 
- uma mini-consultoria para uma escola

Para se inscrever, basta enviar um e-mail para lugardafala@gmail.com com seu nome, escola, e-mail para contato com a escola. Diga se você quer a assistência individual ou a mini-consultoria para a escola.
Já compartilhou com suas colegas? 
Aviso você do resultado por e-mail , ok?

Imagem: Freepick

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Você tem um aluno com Desordem do Processamento Auditivo?





Olá!!!
No post anterior vimos o que é o Processamento Auditivo Central (PAC) e sua importância para vida e para o aprendizado. E, para poder ajudar essas crianças, hoje vamos observar quais comportamentos nos sinalizam de que algo pode estar alterado nessa área.
Atualmente, é comum que os familiares estejam muito ocupados e deixem seus filhos com cuidadores ou parentes e não percebam nada intrigante no comportamento da criança ou acham que é o jeitinho dele. 

O professor, entretanto, é aquele profissional que tem um olhar diferenciado, pois ele convive diariamente com a criança e pode perceber questões na sua performance que estão atrapalhando o seu aprendizado. Não estamos falando aqui de crianças pequenas que ainda estão amadurecendo sistemas e desenvolvendo habilidades básicas. Estamos falando de alunos do ensino fundamental em processo de aprendizagem escolar.

Os tópicos descritos a seguir, em baixa frequência e intensidade, podem aparecer em qualquer criança, daí a importância de uma observação criteriosa. Há outras dificuldades e atitudes, mas citarei algumas mais fáceis de identificar.
Também não quer dizer que os sinais que serão listados aqui já definem uma Desordem do PAC, mas eles podem levantar suspeitas de que há algo a ser investigado, o que evita o rótulo de que a criança é difícil, não aprende, não deixa o professor dar aula.

Portanto, observe atentamente em sua sala a criança que:
- é muito distraída, muito dispersa
- muito agitada ou muito cansada
- com frequência de perguntas recorrentes sobre o que acabou de ser falado
- com assuntos desconexos
- com dificuldade de compreensão de fala e /ou leitura
- frequentemente pede que repita o que foi dito, parecendo não ouvir
- apresenta dificuldades escolares
- parece apresentar dificuldade de memória
- com dificuldade de organizar a sua fala, os outros não a entendem
- com dificuldade para executar o que lhe foi instruído
- com dificuldade de interpretação
- com piora do desempenho em ambiente ruidoso

Observando a presença de um ou mais dos sinais citados, analise se essa criança costuma se comportar frequentemente assim. Se possível converse com o professor que a acompanhou antes, para então agir. 
Como agir?
Amanhã, no próximo post, vou trazer algumas dicas aos professores do que fazer. Espero você aqui, ok?


Ei, na sexta-feira tem sorteio para presentear você professor e escola interessados neste tema: 

- 2 horas de assistência individual para um professor 
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Para se inscrever, basta enviar um e-mail para lugardafala@gmail.com com seu nome, escola, e-mail para contato com a escola. Diga se você quer a assistência individual ou a mini-consultoria para a escola.
Quase chegando o dia, hein? 
Aproveita e compartilha com suas colegas!

Imagem Freepick

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

O que é o Processamento Auditivo Central?



Bom dia!
Conforme combinado , vamos entender um pouquinho sobre Processamento auditivo hoje para depois entender suas possíveis alterações e o que fazer.


Esclarecendo primeiro este nomezinho que tem sido tão comum nas escolas e nos diagnósticos das crianças, a famosa alteração ou desordem do PAC (processamento auditivo central).
O que é PAC?
Mesmo quando nossa audição periférica está normal (resultados normais na audiometria), ainda tem um caminho que o som, agora como energia acústica, precisa percorrer via sistema nervoso até ser totalmente identificado, diferenciado, decodificado, compreendido e integrado ao contexto.

Tal complexidade de ações estabelecem um PROCESSAMENTO constituído de sucessivas informações, ações e reações cerebrais acontecendo em harmonia para que, em tempo real, possamos conversar, concentrar-se numa aula, assistir um filme, participar de um jogo, entre tantas outras atividades onde temos a audição envolvida.

Esse funcionamento é tão natural ao ser humano que, às vezes, pessoas adultas ou crianças com dificuldades nessa área são excluídos ou recebem críticas de que são lentos, não entendem, não ouvem ou “vivem voando”. Mas pode não ser simplesmente uma característica da pessoa, e sim algo que precisa ser tratado para minimizar os prejuízos na aprendizagem e na vida. Um atraso ou disfunção em uma ou mais estações deste processamento prejudicará o que foi ouvido em maior ou menor grau, dependendo de como está funcionando essa via auditiva central.

Imagine ouvir um som (que todos conhecem) e demorar para reconhecê-lo ou ficar na dúvida do que está ouvindo, trocar sons ouvidos, transformando uma palavra em outra completamente fora do contexto, buscar pelo amigo que está chamando em outra direção diferente de onde vem o chamado, ouvir uma história e perder partes ou não entender nada, não conseguir manter uma conversa mais argumentativa, por perder a concentração ou desconectar ideias. Tudo isso que parece bem simples para nós pode acontecer nestes casos e precisamos saber como ajudar as crianças com estas dificuldades.

Amanhã, veremos um check list com possíveis sinais que apontam para a desordem do PAC, ok?
Até amanhã!

E lembre: Na sexta-feira tem sorteio para presentear você professor e escola interessados neste tema: 

- 2 horas de assistência individual para um professor 
- uma mini-consultoria para uma escola
Para se inscrever, basta enviar um e-mail para lugardafala@gmail.com com seu nome, escola, e-mail para contato com a escola. Diga se você quer a assistência individual ou a mini-consultoria para a escola. Inscrições abertas!!!



Imagem deste post: ASHA

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Aos mestres, com carinho!!!







Eu acho que dia de professor é todo o dia. Dia de aprender, dia de ensinar, dia de trocar, dia de levar o outro pela mão. Ser professor é isso: é entregar o seu melhor para que o outro também consiga andar sozinho.

Entretanto, como essa é a semana comemorativa, então tem mensagem, artigos e presente.

Primeiro, o meu abraço para todos aqueles que exercem esta profissão como meio de construir um mundo melhor. 
Ser professor é uma caminhada de muita responsabilidade e propósito. Parabéns pelo seu dia! Que seja completo, que seja abençoado, que inspire sempre!

Segundo, vou trazer durante esta semana aquelas dicas que sempre me pedem aqui sobre um tema bem atual e que está presente na vida diária do ambiente de aprendizagem: o Processamento Auditivo. Teremos uma série explicando conceito, sinais, encaminhamento para avaliação e diagnóstico, sugestões de como lidar na escola e estratégias. Acompanhe aqui a partir de amanhã.

E terceiro lugar, na sexta-feira tem sorteio para presentear você professor e escola interessados neste tema: 
- 2 horas de assistência individual para um professor 
- uma mini-consultoria para uma escola
Para se inscrever, basta enviar um e-mail para lugardafala@gmail.com com seu nome, escola, e-mail para contato com a escola. Diga se você quer a assistência individual ou a mini-consultoria para a escola. Inscrições abertas!!!

Até amanhã!


Imagem : https://br.freepik.com

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