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terça-feira, 9 de agosto de 2016

Tecnologia e comunicação






Em tempos de tantas mudanças , a tecnologia tem sido fator determinante de inovações e surpresas.
Alguns pais têm reclamado de que as crianças só querem ficar nos equipamentos eletrônicos, têm preguiça de falar, de escrever, de ler...
Eu sou das antigas, quebro-cabeça com tecnologia e já me encrenquei muito com equipamentos ( :O ).
Gente, adianta a gente ficar brigando com as mudanças do mundo? Não.
Precisamos apenas compreender o que está acontecendo e achar o nosso jeito de lidar com todas estes brinquedinhos eletrônicos tão interessantes. Por que não jogar um jogo eletrônico com nossos pequenos de vez em quando? E por que não sentar para discutir pesquisa e ensiná-los a procurar pelos temas em fontes confiáveis? Ou até mesmo ler textos curtos juntos em livros digitais?
Penso que a gente pode, sim, ajudar esta meninada a lidar com tanta informação (estejam certos que isso provoca certa ansiedade neles) e receber ajuda quando "apanhamos" para as engenhocas digitais que se multiplicam a cada dia.
Agora tenho procurado aproveitar esta tecnologia que por vezes me aproxima ainda mais das pessoas. Outro dia recebi uma mensagem em audio da mãe de um paciente que gravou a evolução do pequenino e me enviou as novas palavrinhas que já estavam saindo antes da sessão agendada. Pronto. Amei  e não brigo mais com a tecnologia!


Imagem Freepick


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Bebê sarado mama no peito

Ainda lembrando: amamente seu bebê no PEITO.
Amamentar fortalece o vínculo com a mãe, o bebê exercita seus músculos da face, o alimento é completo.
Veja mais aqui.


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O que faz um fonoaudiólogo?

Muito obrigada ao Conselho Federal de Fonoaudiologia pelo vídeo de  esclarecimento à população sobre as áreas de atuação dos profissionais da Fonoaudiologia.
Parabéns a todos os colegas neste dia!



Veja mais em: O que faz um fonoaudiólogo - Parte II

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Mastigação: um importante exercício natural

Caros leitores
Para quem sempre pergunta sobre exercícios de fonoaudiologia: sabiam que a mastigação natural, aquela que praticamos diariamente ao nos alimentarmos, ajuda no desenvolvimento das funções orais?
Pois é, e para saber mais sobre isso, hoje temos uma aula sobre a importância da mastigação para o desenvolvimento da criança.
Nossa convidada é a Fga Marileda Cattelan Tomé da Clínica SerFono.
Que tal aprender mais sobre o tema???!!!


Frequentemente, no atendimento de crianças com alterações de fala, aparece a queixa de que as crianças têm preguiça para mastigar.





Essa aparente “preguiça” muitas vezes esconde uma real dificuldade causada pela falta de experiência com diferentes texturas dos alimentos em fases importantes para esse aprendizado. Inicialmente a amamentação dá conta das necessidades básicas dos nossos pequenos, mas passado o período destinado à amamentação exclusiva, a criança apresenta outras necessidades tanto do ponto de vista nutricional quanto da necessidade de amadurecer a cavidade da boca, experimentando outras texturas por meio de diferentes alimentos.

Alguns pais, muitas vezes por falta de experiência, temem pelo risco de engasgos e permanecem além do tempo recomendado amassando ou liquidificando os alimentos, geralmente quando a criança já teria condições de mastigar. Mas por que é tão importante mastigar?

Alem de fatores nutricionais e consequente crescimento e desenvolvimento da criança, a diversidade de alimentos e texturas oferecidos é importante também para o desenvolvimento da arcada dentária e de funções como deglutição, respiração e fala, além da própria mastigação que será tão eficiente quanto forem os músculos responsáveis por ela. A ação dos músculos mastigatórios representa um importante estímulo de crescimento para a face. Quando a criança tem tendência a um padrão facial com musculatura flácida, essa característica será potencializada se a dieta for muito macia, sem necessidade de força. Por isso, geralmente aos 6 meses, após o período da amamentação exclusiva, deve-se começar a oferecer alimentos mais consistentes: papas ralas, em seguida os purês, acrescentando-se aos poucos vegetais amassados com garfo, para que a criança receba novos estímulos orais.

Quando aparecerem os primeiros dentinhos, entram em cena os pedaços de alimentos para que segurem na mãozinha e aprendam a lidar com novas consistências e a quebrar, morder, mastigar. Oferecer alimentos que a criança possa manipular com segurança e também com liberdade é fundamental.

Deve-se lembrar também de não atropelar etapas. Por isso, seguir a recomendação do pediatra, acrescentando alimentos e modificando as consistências, é fundamental. Cada vez mais recebemos crianças com distúrbios da fala e de funções orais cuja principal causa é ter sido privado da experiência da mastigação, do contato com alimentos de diferentes texturas.

A partir daí o que se observa é uma sucessão de eventos negativos aparentes em fala e/ou comportamentos infantilizados, respiração pela boca, alterações da oclusão dentária, etc. Por isso, mastigar é um hábito a ser formado e um importante exercício natural.



segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Ouvir bem




Olá
Desculpem pela demora na atualização. Às vezes a inspiração tira férias...
Por isso suas perguntas, comentários e sugestão de temas de interesse são sempre bem vindos. Para sugerir e perguntar, escreva sua mensagem nos comentários dos posts, que eu logo entro em contato e, se possível, escrevo algo aqui, buscando ajudar mais pessoas que tenham as mesmas dúvidas.
Mas hoje vou contar um acontecimento real para ilustrar o assunto.
Então, após algum tempo com muitas tarefas da prática clínica e pouca inspiração, eis que MEU OUVIDO DIREITO FECHOU!
É claro, em “casa de ferreiro” (no caso, na própria fonoaudióloga), nunca achamos que isso possa acontecer. E nem eu achava! Nunca tive nenhum problema na via auditiva.
Ok. Feito o “pseudodiagnóstico” por mim mesma - isto é, este é um diagnóstico médico, mas nada me impede de imaginar: “Estou com acúmulo de cerúmen. Vou marcar uma consulta com o otorrino para desobstruir meu canal auditivo.” - e marcada a consulta, o médico me revelou:
- Sim, há um pouquinho mais de cerúmen aqui... Mas, além disso, você está com otite.
Para quem ainda não conhece, a otite média aguda é uma infecção na parte média do ouvido (ou orelha média) causada por bactérias ou vírus. É comum que esta infecção apareça após resfriados e crises alérgicas. Os principais sintomas são dor e diminuição da audição. Ocorre também vazamento no ouvido, se houver perfuração da membrana timpânica para liberar o acúmulo de secreção interna. O diagnóstico é feito através da história clínica e do exame com otoscópio (aparelho para visualizar dentro do ouvido) – na imagem da direita, acima, você pode ver a visualização que o médico tem da membrana timpânica. O tratamento é medicamentoso e, nas complicações, também pode ser indicado um procedimento cirúrgico, que consiste em uma pequena abertura no tímpano e retirada do líquido acumulado na orelha média.
Para terminar a minha história, estou tomando o remédio recomendado e confirmei minha proposição de que, ao perceber algum sintoma no organismo, procurar o especialista imediatamente é a melhor solução.

E mais dicas para vocês:
Como se previne a otite?
- Em crianças:
 a alimentação deve ser feita, preferencialmente, com leite materno por causa da proteção que este confere contra a otite;
 amamentar com a criança inclinada, com a posição da cabeça mais elevada do que o corpo.
 Mães: não amamentem deitadas.
 o uso da mamadeira também predispõe a esta infecção pelo tipo de leite e quando praticado na posição deitada;
 crianças pequenas que freqüentam escolinha ou creches estão mais sujeitas a esse tipo de doença. Os vírus são facilmente transmitidos nesses ambientes e os menores de dois anos ainda estão com o sistema imunológico imaturo, ficando vulneráveis.
 não fumar em casa, pois a fumaça do cigarro aumenta o risco de infecção no ouvido das crianças, causando prejuízo à função da tuba auditiva e alterações na mucosa de proteção do nariz e garganta.

- Em adultos:
 quando estiver resfriado, evitar manobras de descompressão de ouvido em voos, mergulhos e mudança de altitude;
 não introduzir nenhum objeto no ouvido, pois há risco de perfuração timpânica;
 não faça uso de auto-medicação;
 muito cuidado com as alternativas caseiras de tratamento – melhor não arriscar;
 quando perceber sintomas de resfriado, gripe ou diminuição da audição, procurar um médico otorrinolaringologista.


Algumas das informações para este post foram consultadas em:
ABC da Saúde e Guia do Bebê

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Funções Orais, Faciais e Vegetativas


Funções como: fala, respiração, sucção, mastigação e deglutição, desempenham papel essencial para que os seres humanos sobrevivam.
A respiração inadequada pode influenciar em transtornos da postura, desatenção e alterações nas estruturas responsáveis pela fala.
Há algum tempo atrás não víamos tão freqüentemente pré-adolescentes, adolescentes e adultos usando aparelhos ortodônticos. Além das questões relativas à estética facial, observa-se uma preocupação com as funções orofaciais, cujo mau-funcionamento desencadeia problemas na fala e na alimentação, algumas vezes acompanhados de dor e desconforto.
A deglutição (ato de engolir) e a mastigação também são funções importantes para o desenvolvimento dos órgãos faciais. Fissuras labio-palatais, malformações do bebê, ou até mesmo fraqueza muscular para sugar o leite durante a amamentação, demandam cuidados especiais e acompanhamento clínico.
É o profissional Fonoaudiólogo quem realiza a prevenção, avaliação, diagnóstico e tratamento das funções orofaciais e deglutição. A atuação também prevê o auxílio para a retirada de hábitos que interferem nestas funções como roer unhas, uso prolongado de chupeta e mamadeira. Neste trabalho ele conta com a parceria dos seguintes profissionais: cirurgião dentista/ortodontista, nutricionista/nutrólogo, fisioterapeuta,traumatologista, neurologista, psicólogo, cirurgião plástico e otorrrinolaringologista.

Quem esteve aqui este mês