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quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Crianças com dificuldades escolares na Pandemia - o papel da família

 



Bom dia!
Hoje vou começar a falar sobre crianças com queixas de dificuldades de aprendizagem, especialmente na leitura e na escrita. Digo que começarei a abordar o assunto porque aparecem diferentes situações com muitas particularidades a serem analisadas. Portanto, pretendo dividir em tópicos para pensarmos juntos, diferentes situações que tenho visto.

E a primeira delas é sobre a situação atual: pandemia - aulas e estudo em casa.
Bom, estou vivenciando esta situação dentro da minha própria casa, portanto tenho experiência como fonoaudióloga e como mãe.

Como Fonoaudióloga, recomendo paciência . É um tempo de mudanças, de incertezas para muitos, do stress causado pelo distanciamento social e da novidade da tela (que era usada para se divertir) virando também instrumento de aprendizagem.

Crianças do ensino fundamental e adolescentes devem ser  incentivados e ensinados a ter autonomia nas suas atividades escolares, sem que os pais percam de vista o que estão aprendendo, é claro. Mas é importante o momento em que o aluno tem sua aula/tarefa para fazer e deve tentar fazer inicialmente por iniciativa própria, confiando na sua capacidade. Em um segundo momento, os adultos responsáveis revisam o que foi feito, esclarecem o que for necessário e possível, parabenizando-os pelo que conseguiram.

Como, mãe, recomendo mais paciência ainda. Estamos atravessando a mesma situação (do lado adulto com mais preocupações e problemas a serem resolvidos). A minha prática é DENTRO DO POSSÍVEL" o que recomendo como Fonoaudióloga. Digo isso porque tenho que ser sincera: às vezes falta tempo; às vezes, a paciência acaba; às vezes, não tenho conhecimento de algum conteúdo para esclarecer as dúvidas. E está tudo bem, porque não é esse ano que definirá as nossas vidas, mas ele vai se somar a uma história de acompanhamento da vida escolar dos filhos em amor, cuidados e disponibilidade de ajuda.

Sim, aqui também temos lamentos :
- "Estou cansada!"
- "Não quero fazer aula hoje".
- " Por que eu preciso levantar tão cedo?"
- "Sim, já fiz!!!" (mesmo quando não fez)
... e choramingos, e falta de estudo para as avaliações, e muitas outras coisas...

Como eu me conforto, como mãe (sabendo que também está sofrido para elas)? Imaginando como estão se sentindo, compreendendo a fase de desenvolvimento, e orando, porque sei que não tenho o controle dessa situação de crise e devo confiar em quem tem.
Costumo contar para as filhas que também tive momentos complicados no estudo, que na minha infância em escola pública no RS, passávamos por greves que pareciam intermináveis e, em períodos que seriam de férias,  ainda estávamos em aula para recuperar o tempo perdido.

Então, para suportar essa fase com um mínimo de sanidade, aqui em casa respeitamos os momentos de  aulas e tarefas escolares, separamos tempinhos para: assistir alguma coisa legal, ler juntos, jogar, andar de bicicleta, preparar alguma coisa da casa em equipe. 
Celebramos os bons resultados por menores que sejam e orientamos quanto ao que precisa melhorar.
E assim tem sido, menos difícil.

Vou deixar algumas sugestões de jogos aqui na sequencia.
Obrigada por me deixarem compartilhar também minhas experiências pessoais!
No próximo post, vamos falar sobre dificuldades de leitura.
Grande abraço a todos!!!

SUGESTÕES DE JOGOS PARA PRÁTICAS EM FAMÍLIA
- Jogos de tabuleiro: damas, xadrez, ludo, jogo da velha, advinha quem é?, cartas, memória, quebra-cabeças

- Jogos que podem ser providenciados em casa: stop, forca, adivinhar uma palavra ou número, charadas, esconder alguma coisa que deve ser achada, mudar alguma coisa de lugar e descobrir o que é, adivinhar a música.

- Jogos com o corpo: cantar e  dançar, jogar bola, pular corda, andar de bicicleta, arremessar bola em um cesto, amarelinha, pega-pega, esconde-esconde, cabra-cega, mímica.

- Arte: criar brinquedos e objetos com sucata, tricô/crochê/bordado, recorte, colagem, pintura, dança, teatro, arte circense.
 







quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Tratamento Fonoaudiológico na Pandemia



Olá!

Cá estou de volta muitos meses depois da última postagem. A pandemia pegou todos de surpresa e nos tirou da confortável rotina, conhecida e quase previsível.

Minha família e eu viajamos no final do ano para passar as festas com os demais familiares, voltamos e reiniciamos as atividades. Nova viagem no final de fevereiro e, na volta, tudo mudou.

Havia um vírus ativo que parecia estar bem longe, mas que rapidamente se espalhou e chegou ao Brasil prontamente - o Novo Coronavírus.

Aqui no consultório, logo paramos com os atendimentos clínicos, minhas filhas passaram a estudar online e só meu esposo continuou sua jornada diária para o trabalho. Vivemos um tempo bem intenso de organização da nova rotina.

Cuidados tomados - higienização de mãos e objetos, álcool gel,máscaras, distanciamento social - percebi que todas as recomendações, tão presentes nos consultórios fonoaudiológicos, esbarram em algumas destas medidas preventivas que, de certa forma, dificultam a comunicação.

Com o passar das semanas, algumas famílias me procuraram, pois questões de linguagem escrita, que estavam sendo administradas ou apareciam menos nas aulas presenciais, começaram a ficar mais evidentes, principalmente diante do acompanhamento individualizado dos pais nas atividades escolares.

Questões relacionadas à linguagem oral também se manifestaram nesse tempo, observadas pelos pais em tempos de maior contato com os filhos.

Então os atendimentos precisaram ser retomados, obviamente adaptados a essa nova condição social. Em alguns casos há complementação com teleatendimento e as famílias continuam se empenhando em ajudar os filhos com suas demandas de aprendizagem e desenvolvimento.

Enfim, escrevi esse post enquanto pensava que os dias passam, as situações mudam, as coisas vão se ajustando, novas ações ficam mais naturais, os resultados começam a aparecer. E, como todos falam: - Vai passar. Mas mesmo antes de passar podemos aprender com cada dia que vivemos.

abraços e até logo




sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Desordem no Processamento Auditivo Central - como o professor deve agir?





O que fazer? A avaliação e diagnóstico
Ontem vimos aqui alguns sinais que levantam suspeitas de que um aluno possa ter uma Desordem de PAC, mas ainda não sabemos se realmente tem até que o mesmo seja avaliado e que tenhamos os resultados dos exames.
Então, ao perceber alguns dos sinais descritos aqui em frequência e intensidade que interferem na sua rotina e aprendizagem o professor deve conversar com a família  e ter uma determinada conduta junto à turma e ao aluno. Vamos ver cada uma dessas ações:

Conversando com a família
Chame a família para conversar. Pesquise se a família observa as mesmas características, descartando assim se não é uma situação particular, uma reação a algum problema que a criança esteja vivendo.
Em caso da  suspeita de DPAC ainda permanecer, oriente a família a procurar um fonoaudiólogo para avaliar esta condição. 
Os planos de saúde exigirão um encaminhamento médico. Muitos pediatras que estão atualizados e  familiarizados com estas questões já encaminham para essa avaliação. Os otorrinolaringologistas são especialistas que também podem direcionar a busca do diagnóstico nestes casos.
Oriente a família como acontece a avaliação: é um exame indolor, realizado em cabine a prova de sons externos, a criança deverá prestar o máximo de atenção que conseguir para responder aos testes.
Explique para a família a importância de descobrir o que se passa com a criança para que seu desenvolvimento e aprendizado não sofram atrasos.

Conversando com a turma 
É importante intervir com calma quando os colegas desprezam ou zombam deste aluno. Peça que tenham paciência, que pode ser uma pequena dificuldade, que logo será resolvida.
Aproveite para trabalhar as diferenças e a colaboração em sala.

Conversando com a criança
Converse com o aluno e forneça a assistência necessária. Esteja atento às suas necessidades neste período. Essa criança precisa da sua ajuda e você pode estar por perto para isso.


Diagnóstico positivo para Desordem do PAC - Como ajudar e Estratégias em sala de aula

Confirmado o diagnóstico de Desordem do PAC, lembre que a criança não sabe o que está acontecendo. Ela não entende que "ouve" diferente das outras criança, mas ela percebe que está fora dos padrões esperados. É comum que fique frustrada, que "desligue de tudo", que fique agressiva ou desafiadora. Então, primeiro entenda que, nesses casos, o mau comportamento da criança pode ser uma reação à dificuldade e tenha muita paciência para auxiliar nas suas necessidades escolares.

Identifique os recursos que a criança usa para contornar o problema e aproxime-se dela para orientá-la com muita compreensão, mostrando que há formas mais eficazes para lidar com questões difíceis para ela.

Para crianças mais no início da escolaridade metáforas e histórias são bem vindas para concretizar e trabalhar com as dificuldades.

A partir daí você pode lançar mão de algumas estratégias para envolver esse aluno nas aulas e facilitar seu aprendizado. É claro que há uma limitação no tempo de aula, ambiente da escola, recursos, etc, mas vale a pena fazer o possível, você fará muita diferença na vida desta criança por ter apostado nas suas possibilidades.  Aqui vão algumas dicas:

  1. traga-o para perto, para que você e o material à frente sejam o foco, o que também diminui todas as distrações entre ele e você
  2. afaste-o do ruído (janelas, porta ou grupos muito conversadores)
  3. sempre que possível, dê uma atenção individual, confirme se ele entendeu a explicação ou a orientação dada
  4. fale mais devagar, ele precisa de mais tempo para processar
  5. use ordens simples e claras
  6. fale de frente
  7. use recursos que demandem os diferentes canais: visual, auditivo e cinestésico
  8. incentive sua participação, mas evite expor a criança em situações de muita dificuldade como ler em voz alta ou escrever no quadro, por exemplo, se estas forem suas maiores dificuldades
  9. nem sempre o tom de voz mais forte será compreendido mais facilmente, evite falar muito alto
  10. veja com a equipe pedagógica a melhor forma de avaliar seu aprendizado

Ainda tem dúvidas, estou por aqui!


Psiu!!!!
O sorteio para presentear você professor e escola interessados neste tema será hoje: 
- 2 horas de assistência individual para um professor 
- uma mini-consultoria para uma escola

Para se inscrever, basta enviar um e-mail para lugardafala@gmail.com com seu nome, escola, e-mail para contato com a escola. Diga se você quer a assistência individual ou a mini-consultoria para a escola.
Já compartilhou com suas colegas? 
Aviso você do resultado por e-mail , ok?

Imagem: Freepick

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Primeiro faz a prova e então aprende as lições


Um dos temas que mais gera perguntas é a educação dos filhos.
Nunca saberemos qual é o tamanho do desafio até termos um filho e as questões vão se modificando e se multiplicando a cada filho e a cada fase que passam.
E não são as perguntas sem respostas justamente o mais intrigante e surpreendente da paternidade e maternidade?
Nós fomos "treinados" na escola a encontrar respostas certas. Havia questões com até mais de uma alternativa correta e também as que nos pediam para assinalar a INCORRETA ou justificar as afirmativas FALSAS. Tinha também as famosas PEGADINHAS que nos induziam ao erro.
Sim, aprendemos esta lição direitinho.
Bom, aí caímos na longa prova prática de ser pais e mães. É mais ou menos assim:

Resolva a seguinte situação problema:
Questão única: Eduque seu filho adequadamente, sabendo que:

  1. cada filho é um ser único
  2. ele não é você
  3. cada fase do desenvolvimento será marcada por diferentes variáveis
  4. ele é humano, portanto não é perfeito
  5. você é humano, portanto não é perfeito
  6. verba limitada conforme a época e a situação econômica do país

Tempo para realização desta prova: uma vida toda.
Considerações:
a) A prova deve ser realizada em dupla pai e mãe (sempre que houver os dois).
b) Família e profissionais especialistas podem ser consultados a qualquer tempo.
Boa prova!



Imagem:https://br.freepik.com/

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Tom de voz adequado para falar com as crianças





Olá!!!
Estou atualizando este post por considerar um assunto que devemos falar mais.

Diante da reclamação de que há dificuldades de comunicação entre pais e filhos e também entre professor e aluno, cabe a pergunta:
Que tom de voz você está usando para educar, orientar, brincar, ensinar e repreender?
Já deve ter acontecido aí, pois aqui já aconteceu de uma discussão com a criança começar por um motivo simples de resolver, e virar uma guerra com punição, gritos e outros. 
Mas as crianças gritam e desobedecem... Ok, lembre quem é o adulto da história, e evite crises desnecessárias. A boa notícia é que podemos usar tons de voz diferentes para cada situação e isso facilitará a comunicação familiar.
Aqui vão as dicas para você refletir sobre sua intenção quando fala e se ela está compatível com o como você está falando :
1) Tom de voz suave, sorriso e expressão facial animada indicam que há conivência com a situação.
2) Tom de voz muito baixo e repetição excessiva do comando (porque a criança não está atendendo ao seu comando) significa falta de energia, desânimo e falta de autoridade.
3) Gritos e expressão facial de raiva, demonstram falta de controle e desespero. Não garantem que a criança vai aprender um comportamento desejado com isso, mas podem aprender o seu comportamento de gritar.
4) Tom de voz calmo e firme, em intensidade média e expressão facial de seriedade indicam que o adulto sabe o que está fazendo e que está falando sério.
E atenção: quando prometer algo para a criança, cumpra!
Lembre-se: a criança entende a mensagem por meio de vários canais - palavras usadas, expressão facial e corporal, tom de voz e atitudes.

Até a próxima!

Veja mais sobre como falar com as crianças aqui.

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Meu filho é normal



Queridos leitores!
Depois de refletir sobre quando os filhos têm problemas, nos cabe pensar no que é um filho "normal".
Ao receber pais angustiados que dizem:
- Ele é normal, só tem esta dificuldade na fala.
ou
-É uma criança normal, mas não está conseguindo aprender na escola.
...percebi que era hora de destinarmos um tempo de bate-papo sobre o que é ser normal, acalmar corações ansiosos e rever nossas expectativas sobre os filhos.
A sociedade nos impõe esta cultura da perfeição em todos os aspectos. Tudo tem que estar certo (volto outro dia só para falar sobre certo X errado, ok?).
Será que não estamos buscando uma realidade ideal e filhos irreais?
Casamentos de contos de fadas onde o felizes para sempre não prevê nenhum problema, dor ou falta, podem ter distorcido a nossa expectativa de uma vida normal e nosso limiar para aguentar a frustração pode ter descido ao limite.
Daí a busca por consertar o que não está funcionando.
Eu penso que filhos normais são estes nossos que estão aí. O que não é normal é querermos normalizar tudo ao grau da perfeição.
Sim, existem dificuldades na fala, na escrita, no aprendizado e muitas outras.
Se tentarmos compreender o que esta criança está sentindo e o quanto isso influencia na relação familiar, isso possibilitará olhar este sintoma comunicando algo para a família. E descobrir esta comunicação é o que fará tudo entrar em equilíbrio.
É isso que normaliza a nossa visão da realidade, nos desobriga das eternas justificativas aos outros e nos tira desta angústia da impossibilidade da perfeição absoluta.
abraços e até a próxima!


Imagem: Freepick

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Meu filho tem problemas



E quando tudo sai diferente do que imaginamos?
Até agora vínhamos falando da alegria da formação da família, da chegada de um filho, daquele amor que nos faz encarar qualquer dificuldade.
Mas aqui também é mundo real. E, às vezes, temos desafios para cumprir com esta chegada ou descobrimos isso no desenvolvimento do filho ou da filha.
O que fazer? Como agir?
É comum os pais terem opiniões diferentes ou até se desentender. Por vezes, outros membros da família também opinam. Nem sempre há uma solução clara.
A medicina não tem resposta pra tudo, mas mesmo diagnósticos que nos desanimam podem nos surpreender. Aposte em tentar e acreditar.
Se houver diálogo e respeito à opinião e sentimento do outro nesta fase, tudo se encaminha mais facilmente.
Como profissional que ajuda as pessoas a se comunicarem com eficiência, com mais de 20 anos atuando na área, recebi famílias arrasadas por uma condição de saúde ou desenvolvimento de um filho, as quais bloquearam a comunicação, dificultando o relacionamento e a ajuda para a criança.
Ouvir atentamente e falar só o que realmente deve ser falado possibilita ter clareza do que cada um pensa e pode fazer naquele momento.
Tempos difíceis exigem mais de nós.
Me conte aqui se você já passou por uma situação assim?

quinta-feira, 16 de agosto de 2018


Bom dia!!!
Falamos rapidamente da construção da família e agora vamos nos demorar mais nos filhotes, na ninhada. Aqui tem tanto assunto, não é mesmo?
Que maravilhoso é quando a família aumenta!!! Quantas novidades, expectativas, investimentos, dedicação, e muito amor. Sim, eu sei que nem sempre é tão romântico assim. Atendi muitas famílias que tiveram poco tempo para se preparar, pouco dinheiro, pouca informação. Atendi famílias que se depararam com problemas de saúde neste momento tão delicado. Então, estou falando para todos: é um dos momentos mais desafiadores.
Por isso teremos um tempo para falar das diferentes fases.
Cada tempo das famílias demanda um atitude diferente, e continuamos falando aqui de comunicação, pois sem ela, não seria possível o desenvolvimento saudável da família.
Mães conversam com os bebês ainda no útero. Já se pode imaginar como serão, o que farão. Já se pode cantar para eles. O casal pode conversar sobre como quer que as coisas andem, quais valores querem manter e passar aos filhos.
Os avós e tios podem participar de algumas escolhas como o quartinho, as cores, as roupinhas...
Mas os pais, ah, estes sim estarão ocupados pensando em muitas tarefas como a escolha de um bom médico para acompanhar a gestante, o enxoval, qual será o nome. Um bebê precisa de um preparo do ninho para que venha tranquilo e seguro.
Por hoje é só. Muitas coisas a serem faladas.
Como seria bom se todas as famílias pudessem  acolher este bebê com todo o amor que têm!
Vamos ver em outro post que nem sempre é assim. O que fazer quando não se cumpre este script, quando tudo sai do controle?
Até mais!



Imagem: Freepick





quarta-feira, 18 de julho de 2018

Família: o começo



Falar de família é algo muito inspirador para mim. Apesar das famílias terem diferentes formatos e arranjos, estou usando uma imagem clássica apenas para nos ajudar a pensar nos desafios quando formamos uma família ou quando ela se forma, mesmo sem ser planejada.
No início é comum que as coisas vão se acomodando conforme o tempo passa. Mas que comunicação queremos ter em casa?
Qual o segredo de um bom entendimento entre o casal, entre pais e filhos, entre avós que às vezes compartilham destes lares?
O segredo está na escuta, na observação, no compreender que cada um tem necessidades e canais específicos onde as coisas começam a fazer sentido.
O convite deste post é para apenas afastar o olhar e pesquisar o que pode ser melhorado na escuta , na escolha das frases, diminuindo julgamentos e cobranças.
Quer tentar?

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Chupeta atrapalha no desenvolvimento da fala?


Olá, hoje vim responder às mães que têm me perguntado sobre o uso da chupeta, que tem sido uma inimiga clássica e combatida por muitos profissionais da minha área.

Sabemos que hábitos intensos podem, sim prejudicar as crianças.Mas vamos pensar um pouquinho qual é o real tamanho deste problema.

 A chupeta o tempo inteiro na boca, e sua permanência além dos 2 anos de idade impede que a boca esteja livre para outras funções que lhe pertencem como falar, cantar, pedir, comer.

Este hábito, quando a criança tem a percepção que é dependente ("não fico sem a minha chupeta") também traz transtornos para as famílias. Ouvimos vários relatos de que as crianças se desesperam, que a família precisa voltar em outro lugar que passeavam onde a chupeta foi esquecida , ou precisam sair para comprar altas horas da noite porque a criança recusa-se a dormir ou se acalmar sem este objeto.

Mas tão prejudicial quanto a chupeta é sucção digital (chupar o dedo), estar com objetos o tempo inteiro na boca (mesmo quando a criança for maior), roer unhas, hábitos de morder lábios ou língua, uso da mamadeira o tempo todo e também em idades avançadas.

Todos estes hábitos, dependendo de sua intensidade e frequência,  podem modificar as estruturas orais da criança ou interferir no funcionamento da respiração e das funções orais como mastigação, deglutição e fala.


Então a dica é: avalie os hábitos orais de seu filho e administre a situação. A retirada deve ser conversada e de forma firme se você está realmente percebendo o prejuízo para a criança.

Bom trabalho e até a próxima!

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Corrigir, sim, e com amor


Olá,
Como é mês das mães, eu estou aqui para parabenizá-las e lembrar da importância da família no desenvolvimento das crianças, principalmente da nossa comunicação ao educá-los.
Os filhos lembrarão de uma família que incentivou, que ouviu, que está mais preocupada com o que a criança está aprendendo do que achar erros.
Agora que eu sou mãe também, sei o tamanho deste desafio. É algo que pode ser ensaiado e melhorado com o tempo. Lembram daquela vergonha que a gente passava quando nossos pais nos repreendiam na frente dos outros?
É claro que precisamos repreender , é assim que a família vai ajudando a criança a compreender as regras e comportamentos, mas podemos escolher o que precisa de correção, o que precisa de repreensão, o que a gente conversa depois em casa e o que "tudo bem, deixa pra lá!".
Lembrando, então desta super responsabilidade de sermos pais e mães e sabendo que todos estamos fazendo o melhor que sabemos ou que podemos, vamos continuar nesta "missão possível".
abraços e até a próxima!

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Curiosos por natureza



As crianças são insaciáveis em suas perguntas. Elas não param de perguntar. Estão sempre curiosas  e insatisfeitas com um simples "porque sim".
Isso faz com que sejam mais criativas, mais dinâmicas em seus pensamentos. É o que ajuda muito a desenvolver a linguagem.

Dica do dia: Tente não se irritar, responda. Descubra o que despertou a curiosidade, qual o interesse naquele tema.
Aproveite que ela vem perguntar suas dúvidas em família!


Imagem Bennet

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Tecnologia e comunicação






Em tempos de tantas mudanças , a tecnologia tem sido fator determinante de inovações e surpresas.
Alguns pais têm reclamado de que as crianças só querem ficar nos equipamentos eletrônicos, têm preguiça de falar, de escrever, de ler...
Eu sou das antigas, quebro-cabeça com tecnologia e já me encrenquei muito com equipamentos ( :O ).
Gente, adianta a gente ficar brigando com as mudanças do mundo? Não.
Precisamos apenas compreender o que está acontecendo e achar o nosso jeito de lidar com todas estes brinquedinhos eletrônicos tão interessantes. Por que não jogar um jogo eletrônico com nossos pequenos de vez em quando? E por que não sentar para discutir pesquisa e ensiná-los a procurar pelos temas em fontes confiáveis? Ou até mesmo ler textos curtos juntos em livros digitais?
Penso que a gente pode, sim, ajudar esta meninada a lidar com tanta informação (estejam certos que isso provoca certa ansiedade neles) e receber ajuda quando "apanhamos" para as engenhocas digitais que se multiplicam a cada dia.
Agora tenho procurado aproveitar esta tecnologia que por vezes me aproxima ainda mais das pessoas. Outro dia recebi uma mensagem em audio da mãe de um paciente que gravou a evolução do pequenino e me enviou as novas palavrinhas que já estavam saindo antes da sessão agendada. Pronto. Amei  e não brigo mais com a tecnologia!


Imagem Freepick


terça-feira, 5 de julho de 2016

Linguagem também se desenvolve nas férias


Olha o ano voando aí, e chegamos a mais um período de férias da criançada.
Férias sempre são um desafio para os pais, pois a meninada morre de tédio, se não encontrar boas opções de diversão, não é mesmo?
Bom, quem leu o e-book Pequeno manual para pais que querem ver seus filhos se expressando bem,
viu dicas para brincar com seu filho, com brincadeiras simples, aquelas que todos nós conhecemos, que não precisam de um super investimento financeiro. Apenas um tempo de atenção e curtição da criatividade dos pequenos.
Também vou parar duas semanas de férias, tá?
Depois quero saber quem aí voltou à infância e se divertiu!


Imagem: Produtos Artekoisas

terça-feira, 24 de maio de 2016

O que fazer para o casal se acertar?




Aí uma imagem sobre comunicação visível.
Palavras claras (evitar o ataque) referindo-se a fatos e não a interpretações podem ajudar a sair do impasse.


imagem Clipart

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Família e suas repercussões



Bom, foi dia dos pais e eu estou aqui, emotiva hoje, para dizer o quanto a família é importante, o quanto as crianças se espelham nos modelos que vêem em casa, e tudo isso terá repercussões no futuro.

Não pensem que seu filhos não estão observando e apreendendo tudo o que está a sua volta. Sejam inspiração para eles!

#ficaadica


Quem esteve aqui este mês