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quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Crianças com dificuldades escolares na Pandemia - o papel da família

 



Bom dia!
Hoje vou começar a falar sobre crianças com queixas de dificuldades de aprendizagem, especialmente na leitura e na escrita. Digo que começarei a abordar o assunto porque aparecem diferentes situações com muitas particularidades a serem analisadas. Portanto, pretendo dividir em tópicos para pensarmos juntos, diferentes situações que tenho visto.

E a primeira delas é sobre a situação atual: pandemia - aulas e estudo em casa.
Bom, estou vivenciando esta situação dentro da minha própria casa, portanto tenho experiência como fonoaudióloga e como mãe.

Como Fonoaudióloga, recomendo paciência . É um tempo de mudanças, de incertezas para muitos, do stress causado pelo distanciamento social e da novidade da tela (que era usada para se divertir) virando também instrumento de aprendizagem.

Crianças do ensino fundamental e adolescentes devem ser  incentivados e ensinados a ter autonomia nas suas atividades escolares, sem que os pais percam de vista o que estão aprendendo, é claro. Mas é importante o momento em que o aluno tem sua aula/tarefa para fazer e deve tentar fazer inicialmente por iniciativa própria, confiando na sua capacidade. Em um segundo momento, os adultos responsáveis revisam o que foi feito, esclarecem o que for necessário e possível, parabenizando-os pelo que conseguiram.

Como, mãe, recomendo mais paciência ainda. Estamos atravessando a mesma situação (do lado adulto com mais preocupações e problemas a serem resolvidos). A minha prática é DENTRO DO POSSÍVEL" o que recomendo como Fonoaudióloga. Digo isso porque tenho que ser sincera: às vezes falta tempo; às vezes, a paciência acaba; às vezes, não tenho conhecimento de algum conteúdo para esclarecer as dúvidas. E está tudo bem, porque não é esse ano que definirá as nossas vidas, mas ele vai se somar a uma história de acompanhamento da vida escolar dos filhos em amor, cuidados e disponibilidade de ajuda.

Sim, aqui também temos lamentos :
- "Estou cansada!"
- "Não quero fazer aula hoje".
- " Por que eu preciso levantar tão cedo?"
- "Sim, já fiz!!!" (mesmo quando não fez)
... e choramingos, e falta de estudo para as avaliações, e muitas outras coisas...

Como eu me conforto, como mãe (sabendo que também está sofrido para elas)? Imaginando como estão se sentindo, compreendendo a fase de desenvolvimento, e orando, porque sei que não tenho o controle dessa situação de crise e devo confiar em quem tem.
Costumo contar para as filhas que também tive momentos complicados no estudo, que na minha infância em escola pública no RS, passávamos por greves que pareciam intermináveis e, em períodos que seriam de férias,  ainda estávamos em aula para recuperar o tempo perdido.

Então, para suportar essa fase com um mínimo de sanidade, aqui em casa respeitamos os momentos de  aulas e tarefas escolares, separamos tempinhos para: assistir alguma coisa legal, ler juntos, jogar, andar de bicicleta, preparar alguma coisa da casa em equipe. 
Celebramos os bons resultados por menores que sejam e orientamos quanto ao que precisa melhorar.
E assim tem sido, menos difícil.

Vou deixar algumas sugestões de jogos aqui na sequencia.
Obrigada por me deixarem compartilhar também minhas experiências pessoais!
No próximo post, vamos falar sobre dificuldades de leitura.
Grande abraço a todos!!!

SUGESTÕES DE JOGOS PARA PRÁTICAS EM FAMÍLIA
- Jogos de tabuleiro: damas, xadrez, ludo, jogo da velha, advinha quem é?, cartas, memória, quebra-cabeças

- Jogos que podem ser providenciados em casa: stop, forca, adivinhar uma palavra ou número, charadas, esconder alguma coisa que deve ser achada, mudar alguma coisa de lugar e descobrir o que é, adivinhar a música.

- Jogos com o corpo: cantar e  dançar, jogar bola, pular corda, andar de bicicleta, arremessar bola em um cesto, amarelinha, pega-pega, esconde-esconde, cabra-cega, mímica.

- Arte: criar brinquedos e objetos com sucata, tricô/crochê/bordado, recorte, colagem, pintura, dança, teatro, arte circense.
 







quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Tratamento Fonoaudiológico na Pandemia



Olá!

Cá estou de volta muitos meses depois da última postagem. A pandemia pegou todos de surpresa e nos tirou da confortável rotina, conhecida e quase previsível.

Minha família e eu viajamos no final do ano para passar as festas com os demais familiares, voltamos e reiniciamos as atividades. Nova viagem no final de fevereiro e, na volta, tudo mudou.

Havia um vírus ativo que parecia estar bem longe, mas que rapidamente se espalhou e chegou ao Brasil prontamente - o Novo Coronavírus.

Aqui no consultório, logo paramos com os atendimentos clínicos, minhas filhas passaram a estudar online e só meu esposo continuou sua jornada diária para o trabalho. Vivemos um tempo bem intenso de organização da nova rotina.

Cuidados tomados - higienização de mãos e objetos, álcool gel,máscaras, distanciamento social - percebi que todas as recomendações, tão presentes nos consultórios fonoaudiológicos, esbarram em algumas destas medidas preventivas que, de certa forma, dificultam a comunicação.

Com o passar das semanas, algumas famílias me procuraram, pois questões de linguagem escrita, que estavam sendo administradas ou apareciam menos nas aulas presenciais, começaram a ficar mais evidentes, principalmente diante do acompanhamento individualizado dos pais nas atividades escolares.

Questões relacionadas à linguagem oral também se manifestaram nesse tempo, observadas pelos pais em tempos de maior contato com os filhos.

Então os atendimentos precisaram ser retomados, obviamente adaptados a essa nova condição social. Em alguns casos há complementação com teleatendimento e as famílias continuam se empenhando em ajudar os filhos com suas demandas de aprendizagem e desenvolvimento.

Enfim, escrevi esse post enquanto pensava que os dias passam, as situações mudam, as coisas vão se ajustando, novas ações ficam mais naturais, os resultados começam a aparecer. E, como todos falam: - Vai passar. Mas mesmo antes de passar podemos aprender com cada dia que vivemos.

abraços e até logo




segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Ser Fonoaudiólogo



A comunicação sempre me fascinou.
Quando descobri a fonoaudiologia, percebi que profissão incrível essa que me permitiria estudar e acompanhar pessoas fazendo o que lhe é mais natural: se relacionar a partir da comunicação.
Falar, ouvir, escrever, olhar, conectar-se... ser humano.
Vi sentido em fazer parte de grupos, experimentar situações cotidianas de convívios relacionais.
Percebi a maestria de conviver com o outro sendo eu mesma e poder ajudar famílias a se re-conectarem na sua singularidade. Que privilégio!
Desejo felicidades a todos os fonoaudiólogos hoje  e sempre que possamos continuar sendo elos , facilitadores de boas conversas, embaixadores do diálogo.
Feliz dia do Fonaoudiólogo!!!

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Desordem no Processamento Auditivo Central - como o professor deve agir?





O que fazer? A avaliação e diagnóstico
Ontem vimos aqui alguns sinais que levantam suspeitas de que um aluno possa ter uma Desordem de PAC, mas ainda não sabemos se realmente tem até que o mesmo seja avaliado e que tenhamos os resultados dos exames.
Então, ao perceber alguns dos sinais descritos aqui em frequência e intensidade que interferem na sua rotina e aprendizagem o professor deve conversar com a família  e ter uma determinada conduta junto à turma e ao aluno. Vamos ver cada uma dessas ações:

Conversando com a família
Chame a família para conversar. Pesquise se a família observa as mesmas características, descartando assim se não é uma situação particular, uma reação a algum problema que a criança esteja vivendo.
Em caso da  suspeita de DPAC ainda permanecer, oriente a família a procurar um fonoaudiólogo para avaliar esta condição. 
Os planos de saúde exigirão um encaminhamento médico. Muitos pediatras que estão atualizados e  familiarizados com estas questões já encaminham para essa avaliação. Os otorrinolaringologistas são especialistas que também podem direcionar a busca do diagnóstico nestes casos.
Oriente a família como acontece a avaliação: é um exame indolor, realizado em cabine a prova de sons externos, a criança deverá prestar o máximo de atenção que conseguir para responder aos testes.
Explique para a família a importância de descobrir o que se passa com a criança para que seu desenvolvimento e aprendizado não sofram atrasos.

Conversando com a turma 
É importante intervir com calma quando os colegas desprezam ou zombam deste aluno. Peça que tenham paciência, que pode ser uma pequena dificuldade, que logo será resolvida.
Aproveite para trabalhar as diferenças e a colaboração em sala.

Conversando com a criança
Converse com o aluno e forneça a assistência necessária. Esteja atento às suas necessidades neste período. Essa criança precisa da sua ajuda e você pode estar por perto para isso.


Diagnóstico positivo para Desordem do PAC - Como ajudar e Estratégias em sala de aula

Confirmado o diagnóstico de Desordem do PAC, lembre que a criança não sabe o que está acontecendo. Ela não entende que "ouve" diferente das outras criança, mas ela percebe que está fora dos padrões esperados. É comum que fique frustrada, que "desligue de tudo", que fique agressiva ou desafiadora. Então, primeiro entenda que, nesses casos, o mau comportamento da criança pode ser uma reação à dificuldade e tenha muita paciência para auxiliar nas suas necessidades escolares.

Identifique os recursos que a criança usa para contornar o problema e aproxime-se dela para orientá-la com muita compreensão, mostrando que há formas mais eficazes para lidar com questões difíceis para ela.

Para crianças mais no início da escolaridade metáforas e histórias são bem vindas para concretizar e trabalhar com as dificuldades.

A partir daí você pode lançar mão de algumas estratégias para envolver esse aluno nas aulas e facilitar seu aprendizado. É claro que há uma limitação no tempo de aula, ambiente da escola, recursos, etc, mas vale a pena fazer o possível, você fará muita diferença na vida desta criança por ter apostado nas suas possibilidades.  Aqui vão algumas dicas:

  1. traga-o para perto, para que você e o material à frente sejam o foco, o que também diminui todas as distrações entre ele e você
  2. afaste-o do ruído (janelas, porta ou grupos muito conversadores)
  3. sempre que possível, dê uma atenção individual, confirme se ele entendeu a explicação ou a orientação dada
  4. fale mais devagar, ele precisa de mais tempo para processar
  5. use ordens simples e claras
  6. fale de frente
  7. use recursos que demandem os diferentes canais: visual, auditivo e cinestésico
  8. incentive sua participação, mas evite expor a criança em situações de muita dificuldade como ler em voz alta ou escrever no quadro, por exemplo, se estas forem suas maiores dificuldades
  9. nem sempre o tom de voz mais forte será compreendido mais facilmente, evite falar muito alto
  10. veja com a equipe pedagógica a melhor forma de avaliar seu aprendizado

Ainda tem dúvidas, estou por aqui!


Psiu!!!!
O sorteio para presentear você professor e escola interessados neste tema será hoje: 
- 2 horas de assistência individual para um professor 
- uma mini-consultoria para uma escola

Para se inscrever, basta enviar um e-mail para lugardafala@gmail.com com seu nome, escola, e-mail para contato com a escola. Diga se você quer a assistência individual ou a mini-consultoria para a escola.
Já compartilhou com suas colegas? 
Aviso você do resultado por e-mail , ok?

Imagem: Freepick

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

O que é o Processamento Auditivo Central?



Bom dia!
Conforme combinado , vamos entender um pouquinho sobre Processamento auditivo hoje para depois entender suas possíveis alterações e o que fazer.


Esclarecendo primeiro este nomezinho que tem sido tão comum nas escolas e nos diagnósticos das crianças, a famosa alteração ou desordem do PAC (processamento auditivo central).
O que é PAC?
Mesmo quando nossa audição periférica está normal (resultados normais na audiometria), ainda tem um caminho que o som, agora como energia acústica, precisa percorrer via sistema nervoso até ser totalmente identificado, diferenciado, decodificado, compreendido e integrado ao contexto.

Tal complexidade de ações estabelecem um PROCESSAMENTO constituído de sucessivas informações, ações e reações cerebrais acontecendo em harmonia para que, em tempo real, possamos conversar, concentrar-se numa aula, assistir um filme, participar de um jogo, entre tantas outras atividades onde temos a audição envolvida.

Esse funcionamento é tão natural ao ser humano que, às vezes, pessoas adultas ou crianças com dificuldades nessa área são excluídos ou recebem críticas de que são lentos, não entendem, não ouvem ou “vivem voando”. Mas pode não ser simplesmente uma característica da pessoa, e sim algo que precisa ser tratado para minimizar os prejuízos na aprendizagem e na vida. Um atraso ou disfunção em uma ou mais estações deste processamento prejudicará o que foi ouvido em maior ou menor grau, dependendo de como está funcionando essa via auditiva central.

Imagine ouvir um som (que todos conhecem) e demorar para reconhecê-lo ou ficar na dúvida do que está ouvindo, trocar sons ouvidos, transformando uma palavra em outra completamente fora do contexto, buscar pelo amigo que está chamando em outra direção diferente de onde vem o chamado, ouvir uma história e perder partes ou não entender nada, não conseguir manter uma conversa mais argumentativa, por perder a concentração ou desconectar ideias. Tudo isso que parece bem simples para nós pode acontecer nestes casos e precisamos saber como ajudar as crianças com estas dificuldades.

Amanhã, veremos um check list com possíveis sinais que apontam para a desordem do PAC, ok?
Até amanhã!

E lembre: Na sexta-feira tem sorteio para presentear você professor e escola interessados neste tema: 

- 2 horas de assistência individual para um professor 
- uma mini-consultoria para uma escola
Para se inscrever, basta enviar um e-mail para lugardafala@gmail.com com seu nome, escola, e-mail para contato com a escola. Diga se você quer a assistência individual ou a mini-consultoria para a escola. Inscrições abertas!!!



Imagem deste post: ASHA

terça-feira, 4 de julho de 2017

Por que eu falo rápido demais - parte II




Tema recorrente aqui, o "falar rápido" é um dos campeões de perguntas e contatos dos internautas.

Algumas causas para esta queixa podem ser lidas nestes posts: 

Quero trazer aqui uma outra possibilidade, entre inúmeras , que vamos discutindo sempre que houver oportunidade. Você já parou pra pensar que a aceleração na fala pode estar entre os sintomas de ansiedade.

Isso mesmo: a ansiedade pode afetar a nossa comunicação. Observe se você tem "atropelado" outras áreas da sua vida assim como está  acontecendo na sua fala. 

Geralmente , se este for um sintoma, isso vai trazer alguns sinais do seu interlocutor. As pessoas costumam nos sinalizar: "calma", "ainda não acabei", "eu ia dizer isso", "espera um pouco".

Você se reconhece nesta situação? Então procure ajuda. Se for um sintoma de ansiedade , outras áreas da sua vida estarão também impactadas, às vezes sintomas de angústia, mal estar, impaciência, tristeza. Os profissionais ligados à psicologia e psiquiatria podem ajudá-lo e o seu fonoaudiólogo fará os encaminhamentos necessários, para que seja tratada a causa do problema.
Até a próxima!


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Fonoaudiólogos ajudando as Organizações





Há algum tempo, os Fonoaudiólogos eram conhecidos apenas pela sua atuação nos problemas de fala e audição. Entretanto, além do diagnóstico e tratamento de tais problemas, este profissional tem sua competência também voltada para o aperfeiçoamento dos padrões de linguagem oral e escrita e para a prevenção de alterações na comunicação.
Assim, onde houver pessoas que se comunicam entre si, o trabalho do Fonoaudiólogo é fundamental.
No ambiente de trabalho empresarial, isto não é diferente. Atualmente, vemos inúmeros artigos publicados em sites e revistas sobre seleção e gestão de recursos humanos, enfocando o tema: comunicação. Isto porque comunicar-se bem é uma habilidade muito necessária para o perfil do profissional procurado pelas empresas.
Com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo e as formações dos mesmos em ascensão, outros diferenciais como habilidade nos relacionamentos são observados.
Ora, só nos relacionamos porque nos comunicamos. Então, se nos comunicamos efetivamente no trabalho, há uma forte inclinação para que nossos relacionamentos interpessoais neste ambiente também melhorem.
Desta forma, a atuação do Fonoaudiólogo com foco na Comunicação Empresarial visa aprimorar e conduzir as atividades de trabalho que exijam condições excelentes de comunicação.
Sua Empresa já buscou a consultoria de um Fonoaudiólogo?

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Você acha que está sendo claro quando fala?






Olá, bom dia! Bom mês! Bom ano!
Estou voltando trazendo novidades para os leitores este ano!
Lembram que eu tinha o blog Palavra Chave que falava sobre comunicação no trabalho?
Pois resolvi atualizar os posts e trazê-los para cá. É isso aí: agora o Lugar da Fala vai esclarecer também sobre a sua comunicação no trabalho, mas ainda terá esclarecimentos sobre as questões fonoaudiológicas clínicas.
Também estou preparando um e-book sobre novas questões recorrentes aqui.
É, muito trabalho este ano, então os comentários estarão desativados temporariamente para eu poder me concentrar nisso e já tem várias dúvidas respondidas nos comentários do blog, então, entrem, fiquem à vontade e me escrevam, se precisarem, ok?
E já tem conteúdo aqui:


Você acha que está sendo claro quando fala?

Preste atenção na fala das outras pessoas. Procure observar como é o som da voz, a articulação das palavras, o ritmo (constante ou variado) e a velocidade (rápida ou lenta). Então imagine-se no lugar do outro, ouvindo a sua voz. E aí? Ficou satisfeito com oque imaginou?
Busque equilibrar voz, expressão corporal e velocidade da fala e seja um ótimo comunicador!
Muitas dicas para te ajudar nisso, no meu e-book . É só clicar na aba e-books aqui no blog.


terça-feira, 15 de setembro de 2015

ATENDER significa "DAR ATENÇÃO"

Olá, boa tarde,

Hoje o papo é sobre consultas médicas. Resolvi abordar este assunto, porque tenho recebido perguntas sobre coisas que acontecem dentro dos consultórios e está na hora de esclarecer estas questões.

Bom, uma consulta é sempre única. É o momento em que os pacientes ou os pais contam as queixas que os afligem e os médicos ouvem, investigam o caso por meio de perguntas, frequentemente solicitam exames complementares e chegam a uma conclusão.

Muitas vezes os pacientes ou os pais, não entendem, discordam ou não vêem solução na orientação médica.

Então, preciso esclarecer que não adianta perguntar para outro profissional que não avaliou o caso.
Pergunte ao seu médico e não saia da sala enquanto não estiver convencido. Caso este médico não tenha sido claro e mesmo diante de seus questionamentos, recusar-se a explicar, daí sim, você pode procurar outra opinião, marcando outra avaliação clínica. Pode levar seus exames já realizados  e tentar compreender  o caso junto com o profissional.

É dever dos profissionais da saúde esclarecer seus pacientes ou responsáveis sobre a situação clínica e orientações para resolvê-la. Cobre seus direitos do profissional que está lhe atendendo.

Abraços e até a próxima!



Imagem: Vector Characters

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Quando os pais advinham o que as crianças querem

Olá,
Eu voltei antes do que de costume para dar umas dicas que a Regiane, leitora do blog me pediu.
Vejam que comentário interessante:

Oi Kátia! 
Adorei suas dicas, sou professora de educação infantil, tenho uma criança de 3 anos que não fala praticamente nada, nem a palavra mãe ele fala certo, acho que ele se acostumou, pois ele faz " an, an, an" e a mãe adivinha o que ele quer [...]. Tenho falado com ela e pedido que ela não adivinhe o que ele quer que estimule ele a falar, na escola essa técnica tem dado resultado, ele ja está falando algumas palavras melhores, e até tenta cantar musiquinhas, no restante é uma criança normal. Você pode me dar algumas dicas. 

Grata. Regiane

Re, você está certa na sua orientação. 
As crianças falam também porque têm necessidade. Quando os pais falam antes ou já atendem as necessidades das crianças, elas tendem a repetir este comportamento, achando que todos, inclusive na escola entenderão a sua "fala".
É bom quando os colegas e professores não entendem, pois faz com que a criança perceba que sua fala não é clara. Por outro lado, isso é confuso e desgastante para a criança, porque ela não entende o motivo pelo qual os outros não a compreendem.

A dica que eu dou para orientar as famílias é:
- Sim, você quer ajudá-lo, mas vou dizer um jeito de você ajudar MAIS AINDA. Deixe que ele tente falar o que quer, mesmo que as palavras não saiam completas e claras imediatamente. Pergunte o que ele quer? Vá aproximando a sua fala da fala dele. Repita apenas a palavra correta poucas vezes.

Professores, assim  vocês poderão fazer boas parcerias com as famílias!
Bom trabalho!

Ei, vocês viram o presente que preparei para vocês? Já foram pegar? 
Fiquem à vontade para fazer perguntas sobre o conteúdo do mini e-book. Estou aqui para respondê-las!
abraços

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Como posso me comunicar mais claramente?

Olá queridos leitores
Não briguem comigo porque sumi um pouquinho, mas tenho uma boa justificativa.
Estou preparando algumas surpresas legais para dividir aqui com vocês.
A primeira delas é um e-book com dicas para aqueles que querem se comunicar com mais clareza.
Está saindo do forno ainda este mês!!!





E como quero ajudar cada vez mais vocês que estão sempre de olho aqui, deixo MAIS uma DICA DE EXERCÍCIO:

* Analise pessoas que vocês acham bons oradores: pode ser pessoas  da sua convivência ou repórteres e atores. Como eles falam? Como gesticulam? Como é seu tom de voz?
Exercite imitá-los na frente do espelho. Parece bobo, não é? Mas só assim você saberá se consegue  reproduzir uma postura adequada, a variação tonal da voz de acordo com a situação e a articulação clara.
- Conseguiu? Então vá expandindo os momentos de novas formas de se expressar! Você não vai ficar imitando os outros a vida inteira, mas se viu que consegue, desenvolva da sua maneira os comportamentos que considera adequados.
- Não conseguiu? Talvez você precise de ajuda. Tente primeiro pedir a alguém que você confia (família ou amigo) para lhe dizer o que está bom em sua fala. Afinal, o que precisa melhorar, você já sabe.
A ideia é que você perceba boas referências em você. Mas se ainda com este  feedback do que está bom, você não consegue melhorar o que não está legal, sugiro que você busque ajuda profissional, consultando um(a) fonoaudiólogo(a)!

E vem mais novidades por aí. Aguardem!!!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

E ainda sobre o Fonoaudiólogo e sua profissão




Aos meus alunos do passado, do presente e do futuro, lembrem do juramento:

“Neste momento, ao assumir a profissão de Fonoaudiólogo, obrigo-me solenemente a dedicar meu trabalho à Humanidade, utilizando o domínio desta ciência em todas as suas formas de expressão, prevenindo, orientando e tratando todos aqueles que o necessitarem.
Respeitarei os segredos que me forem confiados. Manterei, por todos os meios ao meu alcance, a honra da minha profissão.
Não permitirei que considerações de ordem religiosa, de nacionalidade, de raça, de ordem política ou de padrões sociais se interponham entre o meu dever e o meu semelhante e não usarei meus conhecimentos contra as leis humanas.
Faço tais promessas solenemente, livremente sob minha palavra de honra.”
Adaptação da Declaração de Genebra – 1948

terça-feira, 12 de novembro de 2013

O microfone me apavora!!!




Você tem medo de falar em público?
Faça as pazes com o microfone!
Procure um fonoaudiólogo e descubra sua capacidade de comunicar-se bem!

Imagem: ClipArt




terça-feira, 1 de outubro de 2013

Para um envelhecimento ativo da comunicação

Em respeito a todos aqueles que viveram bastante e têm muito a nos ensinar, vejam esta campanha dos Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia:



terça-feira, 24 de setembro de 2013

Pensando a implicação da família no atendimento às crianças


O atendimento às crianças deve supor e suportar o atendimento aos pais, pois é partindo do discurso parental que se pode caminhar no sentido da construção da linguagem dos pequenos e deslizar por seus diversos sentidos.
(Baptista, 2006)





Citação do Livro: Fonoaudiologia e linguagem oral-os práticos do diálogo. Revinter, 2006.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Cuide da sua comunicação


Só um recadinho hoje: sua comunicação é o que te conecta com o mundo.
Portanto, cuide de todos os aspectos relacionados a ela!
Boa semana!

terça-feira, 9 de julho de 2013

Freio da língua encurtado e problemas de fala


Pais com dúvidas sobre a interferência do frênulo lingual na fala da criança, atenção:
Nem todas as dificuldades de fala se devem a este problema, mas é algo que pode ser rapidamente resolvido pelo médico otorrinolaringologista.
Nos casos em que o frênulo lingual está muito encurtado, pode aparecer certa dificuldade na produção dos fonemas /l/, /r/, /t/, /d/, /n/.
Se tiver dúvidas, marque uma avaliação fonoaudiológica e descubra se esta é a causa das dificuldades de pronúncia de seu filho ou mesmo as suas (você que já é adulto).
Até a próxima!

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Crescimento da Fonoaudiologia


Os fonoaudiólogos vêm lutando, ao longo dos anos, pela conquista de igualdade nas condições de trabalho, como tem acontecido com outras categorias.
A carga horária de 30hs é uma reivindicação para melhores condições de trabalho e equiparação com os colegas de outras profissões.
Contamos com seu apoio!

terça-feira, 14 de maio de 2013

Distúrbios da Linguagem em Adultos - no Einstein


Olá
Só compartilhando a matéria do Hospital Albert Einstein na Revista Veja da outra semana, falando sobre o trabalho da Fonoaudiologia com pacientes neurológicos.
Para os que querem conhecer um pouquinho mais...
Boa semana a todos!

Quem esteve aqui este mês