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quinta-feira, 30 de março de 2023

Dificuldades na escola


 Olá, como estão?
Seu filho não quer ler? Não quer estudar?

Hora de investigar o que pode estar acontecendo.

Dificuldades, às vezes podem desencadear uma aversão, uma resistência ao estudo e ao hábito da leitura.

Então, verifique se a criança ouve bem, se enxerga bem, se percebe adequadamente o seu ambiente.

Observe a atenção, a concentração, o processamento das informações que a criança ouviu, seu interesse pelo conteúdo apresentado.

Só então é possível ajudá-la.

Se tem dúvidas, procure um fonoaudiólogo ou psicopedagogo para esclarecer sobre esse tema e para que a criança possa superar suas dificuldades e ter experiências mais positivas no seu aprendizado.


quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Crianças com dificuldades escolares na Pandemia - o papel da família

 



Bom dia!
Hoje vou começar a falar sobre crianças com queixas de dificuldades de aprendizagem, especialmente na leitura e na escrita. Digo que começarei a abordar o assunto porque aparecem diferentes situações com muitas particularidades a serem analisadas. Portanto, pretendo dividir em tópicos para pensarmos juntos, diferentes situações que tenho visto.

E a primeira delas é sobre a situação atual: pandemia - aulas e estudo em casa.
Bom, estou vivenciando esta situação dentro da minha própria casa, portanto tenho experiência como fonoaudióloga e como mãe.

Como Fonoaudióloga, recomendo paciência . É um tempo de mudanças, de incertezas para muitos, do stress causado pelo distanciamento social e da novidade da tela (que era usada para se divertir) virando também instrumento de aprendizagem.

Crianças do ensino fundamental e adolescentes devem ser  incentivados e ensinados a ter autonomia nas suas atividades escolares, sem que os pais percam de vista o que estão aprendendo, é claro. Mas é importante o momento em que o aluno tem sua aula/tarefa para fazer e deve tentar fazer inicialmente por iniciativa própria, confiando na sua capacidade. Em um segundo momento, os adultos responsáveis revisam o que foi feito, esclarecem o que for necessário e possível, parabenizando-os pelo que conseguiram.

Como, mãe, recomendo mais paciência ainda. Estamos atravessando a mesma situação (do lado adulto com mais preocupações e problemas a serem resolvidos). A minha prática é DENTRO DO POSSÍVEL" o que recomendo como Fonoaudióloga. Digo isso porque tenho que ser sincera: às vezes falta tempo; às vezes, a paciência acaba; às vezes, não tenho conhecimento de algum conteúdo para esclarecer as dúvidas. E está tudo bem, porque não é esse ano que definirá as nossas vidas, mas ele vai se somar a uma história de acompanhamento da vida escolar dos filhos em amor, cuidados e disponibilidade de ajuda.

Sim, aqui também temos lamentos :
- "Estou cansada!"
- "Não quero fazer aula hoje".
- " Por que eu preciso levantar tão cedo?"
- "Sim, já fiz!!!" (mesmo quando não fez)
... e choramingos, e falta de estudo para as avaliações, e muitas outras coisas...

Como eu me conforto, como mãe (sabendo que também está sofrido para elas)? Imaginando como estão se sentindo, compreendendo a fase de desenvolvimento, e orando, porque sei que não tenho o controle dessa situação de crise e devo confiar em quem tem.
Costumo contar para as filhas que também tive momentos complicados no estudo, que na minha infância em escola pública no RS, passávamos por greves que pareciam intermináveis e, em períodos que seriam de férias,  ainda estávamos em aula para recuperar o tempo perdido.

Então, para suportar essa fase com um mínimo de sanidade, aqui em casa respeitamos os momentos de  aulas e tarefas escolares, separamos tempinhos para: assistir alguma coisa legal, ler juntos, jogar, andar de bicicleta, preparar alguma coisa da casa em equipe. 
Celebramos os bons resultados por menores que sejam e orientamos quanto ao que precisa melhorar.
E assim tem sido, menos difícil.

Vou deixar algumas sugestões de jogos aqui na sequencia.
Obrigada por me deixarem compartilhar também minhas experiências pessoais!
No próximo post, vamos falar sobre dificuldades de leitura.
Grande abraço a todos!!!

SUGESTÕES DE JOGOS PARA PRÁTICAS EM FAMÍLIA
- Jogos de tabuleiro: damas, xadrez, ludo, jogo da velha, advinha quem é?, cartas, memória, quebra-cabeças

- Jogos que podem ser providenciados em casa: stop, forca, adivinhar uma palavra ou número, charadas, esconder alguma coisa que deve ser achada, mudar alguma coisa de lugar e descobrir o que é, adivinhar a música.

- Jogos com o corpo: cantar e  dançar, jogar bola, pular corda, andar de bicicleta, arremessar bola em um cesto, amarelinha, pega-pega, esconde-esconde, cabra-cega, mímica.

- Arte: criar brinquedos e objetos com sucata, tricô/crochê/bordado, recorte, colagem, pintura, dança, teatro, arte circense.
 







sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Desordem no Processamento Auditivo Central - como o professor deve agir?





O que fazer? A avaliação e diagnóstico
Ontem vimos aqui alguns sinais que levantam suspeitas de que um aluno possa ter uma Desordem de PAC, mas ainda não sabemos se realmente tem até que o mesmo seja avaliado e que tenhamos os resultados dos exames.
Então, ao perceber alguns dos sinais descritos aqui em frequência e intensidade que interferem na sua rotina e aprendizagem o professor deve conversar com a família  e ter uma determinada conduta junto à turma e ao aluno. Vamos ver cada uma dessas ações:

Conversando com a família
Chame a família para conversar. Pesquise se a família observa as mesmas características, descartando assim se não é uma situação particular, uma reação a algum problema que a criança esteja vivendo.
Em caso da  suspeita de DPAC ainda permanecer, oriente a família a procurar um fonoaudiólogo para avaliar esta condição. 
Os planos de saúde exigirão um encaminhamento médico. Muitos pediatras que estão atualizados e  familiarizados com estas questões já encaminham para essa avaliação. Os otorrinolaringologistas são especialistas que também podem direcionar a busca do diagnóstico nestes casos.
Oriente a família como acontece a avaliação: é um exame indolor, realizado em cabine a prova de sons externos, a criança deverá prestar o máximo de atenção que conseguir para responder aos testes.
Explique para a família a importância de descobrir o que se passa com a criança para que seu desenvolvimento e aprendizado não sofram atrasos.

Conversando com a turma 
É importante intervir com calma quando os colegas desprezam ou zombam deste aluno. Peça que tenham paciência, que pode ser uma pequena dificuldade, que logo será resolvida.
Aproveite para trabalhar as diferenças e a colaboração em sala.

Conversando com a criança
Converse com o aluno e forneça a assistência necessária. Esteja atento às suas necessidades neste período. Essa criança precisa da sua ajuda e você pode estar por perto para isso.


Diagnóstico positivo para Desordem do PAC - Como ajudar e Estratégias em sala de aula

Confirmado o diagnóstico de Desordem do PAC, lembre que a criança não sabe o que está acontecendo. Ela não entende que "ouve" diferente das outras criança, mas ela percebe que está fora dos padrões esperados. É comum que fique frustrada, que "desligue de tudo", que fique agressiva ou desafiadora. Então, primeiro entenda que, nesses casos, o mau comportamento da criança pode ser uma reação à dificuldade e tenha muita paciência para auxiliar nas suas necessidades escolares.

Identifique os recursos que a criança usa para contornar o problema e aproxime-se dela para orientá-la com muita compreensão, mostrando que há formas mais eficazes para lidar com questões difíceis para ela.

Para crianças mais no início da escolaridade metáforas e histórias são bem vindas para concretizar e trabalhar com as dificuldades.

A partir daí você pode lançar mão de algumas estratégias para envolver esse aluno nas aulas e facilitar seu aprendizado. É claro que há uma limitação no tempo de aula, ambiente da escola, recursos, etc, mas vale a pena fazer o possível, você fará muita diferença na vida desta criança por ter apostado nas suas possibilidades.  Aqui vão algumas dicas:

  1. traga-o para perto, para que você e o material à frente sejam o foco, o que também diminui todas as distrações entre ele e você
  2. afaste-o do ruído (janelas, porta ou grupos muito conversadores)
  3. sempre que possível, dê uma atenção individual, confirme se ele entendeu a explicação ou a orientação dada
  4. fale mais devagar, ele precisa de mais tempo para processar
  5. use ordens simples e claras
  6. fale de frente
  7. use recursos que demandem os diferentes canais: visual, auditivo e cinestésico
  8. incentive sua participação, mas evite expor a criança em situações de muita dificuldade como ler em voz alta ou escrever no quadro, por exemplo, se estas forem suas maiores dificuldades
  9. nem sempre o tom de voz mais forte será compreendido mais facilmente, evite falar muito alto
  10. veja com a equipe pedagógica a melhor forma de avaliar seu aprendizado

Ainda tem dúvidas, estou por aqui!


Psiu!!!!
O sorteio para presentear você professor e escola interessados neste tema será hoje: 
- 2 horas de assistência individual para um professor 
- uma mini-consultoria para uma escola

Para se inscrever, basta enviar um e-mail para lugardafala@gmail.com com seu nome, escola, e-mail para contato com a escola. Diga se você quer a assistência individual ou a mini-consultoria para a escola.
Já compartilhou com suas colegas? 
Aviso você do resultado por e-mail , ok?

Imagem: Freepick

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

O que é o Processamento Auditivo Central?



Bom dia!
Conforme combinado , vamos entender um pouquinho sobre Processamento auditivo hoje para depois entender suas possíveis alterações e o que fazer.


Esclarecendo primeiro este nomezinho que tem sido tão comum nas escolas e nos diagnósticos das crianças, a famosa alteração ou desordem do PAC (processamento auditivo central).
O que é PAC?
Mesmo quando nossa audição periférica está normal (resultados normais na audiometria), ainda tem um caminho que o som, agora como energia acústica, precisa percorrer via sistema nervoso até ser totalmente identificado, diferenciado, decodificado, compreendido e integrado ao contexto.

Tal complexidade de ações estabelecem um PROCESSAMENTO constituído de sucessivas informações, ações e reações cerebrais acontecendo em harmonia para que, em tempo real, possamos conversar, concentrar-se numa aula, assistir um filme, participar de um jogo, entre tantas outras atividades onde temos a audição envolvida.

Esse funcionamento é tão natural ao ser humano que, às vezes, pessoas adultas ou crianças com dificuldades nessa área são excluídos ou recebem críticas de que são lentos, não entendem, não ouvem ou “vivem voando”. Mas pode não ser simplesmente uma característica da pessoa, e sim algo que precisa ser tratado para minimizar os prejuízos na aprendizagem e na vida. Um atraso ou disfunção em uma ou mais estações deste processamento prejudicará o que foi ouvido em maior ou menor grau, dependendo de como está funcionando essa via auditiva central.

Imagine ouvir um som (que todos conhecem) e demorar para reconhecê-lo ou ficar na dúvida do que está ouvindo, trocar sons ouvidos, transformando uma palavra em outra completamente fora do contexto, buscar pelo amigo que está chamando em outra direção diferente de onde vem o chamado, ouvir uma história e perder partes ou não entender nada, não conseguir manter uma conversa mais argumentativa, por perder a concentração ou desconectar ideias. Tudo isso que parece bem simples para nós pode acontecer nestes casos e precisamos saber como ajudar as crianças com estas dificuldades.

Amanhã, veremos um check list com possíveis sinais que apontam para a desordem do PAC, ok?
Até amanhã!

E lembre: Na sexta-feira tem sorteio para presentear você professor e escola interessados neste tema: 

- 2 horas de assistência individual para um professor 
- uma mini-consultoria para uma escola
Para se inscrever, basta enviar um e-mail para lugardafala@gmail.com com seu nome, escola, e-mail para contato com a escola. Diga se você quer a assistência individual ou a mini-consultoria para a escola. Inscrições abertas!!!



Imagem deste post: ASHA

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Aos mestres, com carinho!!!







Eu acho que dia de professor é todo o dia. Dia de aprender, dia de ensinar, dia de trocar, dia de levar o outro pela mão. Ser professor é isso: é entregar o seu melhor para que o outro também consiga andar sozinho.

Entretanto, como essa é a semana comemorativa, então tem mensagem, artigos e presente.

Primeiro, o meu abraço para todos aqueles que exercem esta profissão como meio de construir um mundo melhor. 
Ser professor é uma caminhada de muita responsabilidade e propósito. Parabéns pelo seu dia! Que seja completo, que seja abençoado, que inspire sempre!

Segundo, vou trazer durante esta semana aquelas dicas que sempre me pedem aqui sobre um tema bem atual e que está presente na vida diária do ambiente de aprendizagem: o Processamento Auditivo. Teremos uma série explicando conceito, sinais, encaminhamento para avaliação e diagnóstico, sugestões de como lidar na escola e estratégias. Acompanhe aqui a partir de amanhã.

E terceiro lugar, na sexta-feira tem sorteio para presentear você professor e escola interessados neste tema: 
- 2 horas de assistência individual para um professor 
- uma mini-consultoria para uma escola
Para se inscrever, basta enviar um e-mail para lugardafala@gmail.com com seu nome, escola, e-mail para contato com a escola. Diga se você quer a assistência individual ou a mini-consultoria para a escola. Inscrições abertas!!!

Até amanhã!


Imagem : https://br.freepik.com

sexta-feira, 10 de março de 2017

Férias ou aulas?



As aulas recomeçaram e a criançada já está com todo o gás, não é mesmo?
Pois o recado aqui hoje será para que fiquemos de olho o ano inteiro. Nós já sabemos disso, é bem óbvio.
Mas vale a pena lembrar, que no início tem pouco conteúdo, a criança está descansada e ainda está empolgada com as novidades da nova turma.
Uma rotina de estudo, com acompanhamento e principalmente "paciência" dos pais ajudará muito a criança no seu percurso escolar.
Falei de paciência porque as crianças são bem menos tolerantes quando a gente tenta ajudar, elas reclamam que não ensinamos igual ao professor, distraem-se facilmente e parecem não entender.
O conselho é: Muita calma nesta hora! Não desista , mantenha seu volume de voz normal e tranquilo.
Mostre interesse pelo conteúdo. Conte se você lembra quando aprendeu este conteúdo. Mostre as aplicações deste conteúdo na vida prática. Você vai ajudar muito o seu filho.
abraço e até a próxima!

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Quando os pais advinham o que as crianças querem

Olá,
Eu voltei antes do que de costume para dar umas dicas que a Regiane, leitora do blog me pediu.
Vejam que comentário interessante:

Oi Kátia! 
Adorei suas dicas, sou professora de educação infantil, tenho uma criança de 3 anos que não fala praticamente nada, nem a palavra mãe ele fala certo, acho que ele se acostumou, pois ele faz " an, an, an" e a mãe adivinha o que ele quer [...]. Tenho falado com ela e pedido que ela não adivinhe o que ele quer que estimule ele a falar, na escola essa técnica tem dado resultado, ele ja está falando algumas palavras melhores, e até tenta cantar musiquinhas, no restante é uma criança normal. Você pode me dar algumas dicas. 

Grata. Regiane

Re, você está certa na sua orientação. 
As crianças falam também porque têm necessidade. Quando os pais falam antes ou já atendem as necessidades das crianças, elas tendem a repetir este comportamento, achando que todos, inclusive na escola entenderão a sua "fala".
É bom quando os colegas e professores não entendem, pois faz com que a criança perceba que sua fala não é clara. Por outro lado, isso é confuso e desgastante para a criança, porque ela não entende o motivo pelo qual os outros não a compreendem.

A dica que eu dou para orientar as famílias é:
- Sim, você quer ajudá-lo, mas vou dizer um jeito de você ajudar MAIS AINDA. Deixe que ele tente falar o que quer, mesmo que as palavras não saiam completas e claras imediatamente. Pergunte o que ele quer? Vá aproximando a sua fala da fala dele. Repita apenas a palavra correta poucas vezes.

Professores, assim  vocês poderão fazer boas parcerias com as famílias!
Bom trabalho!

Ei, vocês viram o presente que preparei para vocês? Já foram pegar? 
Fiquem à vontade para fazer perguntas sobre o conteúdo do mini e-book. Estou aqui para respondê-las!
abraços

segunda-feira, 23 de março de 2015

Os alunos aprendem mais quando...



Bom dia,

Você é professor?
Também tem reclamado que os alunos estão desmotivados e não prestam atenção?

É, tem sido tema de solicitações aqui no blog:
"Como posso falar melhor para que meus alunos prestem atenção?"

Minha resposta: as pessoas (crianças, jovens e adultos) deste tempo em que vivemos estão se acostumando a uma sequencia de acontecimentos muito rápida. E  as mídias com as quais eles se conectam têm acompanhado isso, portanto é uma competição desigual manter a atenção no facebook/instagram/twitter/G+/pinterest, em jogos, em programas de TV ou na aula.
Prestar atenção em uma aula inteira exigirá esforço quando se está acostumado com o computador, com a televisão, quando se lê pouco (veja o post anterior), quando tem um mundo passando rápido lá fora e as novidades se multiplicam a um toque do seu dedo.

Infelizmente o sistema escolar não mudou para acompanhar estas transformações, então aqui vão algumas dicas para que sua comunicação seja mais efetiva em sala de aula:


  1. Apaixone-se por seu conteúdo e isso contaminará a turma
  2. Não fique 50 minutos falando sozinho, provoque interação
  3. Use recursos audiovisuais, se houver disponibilidade. Caso não haja: lance mão de teatro, poesia, música e jogos de competição.
  4. Desperte curiosidade, comente um livro que você leu
  5. Chegue perto
  6. Lance mão da entonação vocal para dar ênfase ao mais importante.
  7. Retome os principais pontos
  8. Quando possível, leve-os para fora da sala de aula
  9. Discuta casos, problemas reais, peça ajuda na resolução
  10. Mostre a aplicação do conteúdo na prática
Boa aula!


Imagem do ClipArt

segunda-feira, 9 de março de 2015

Ler mais e melhor



Olá,
O recadinho de hoje é para lembrarmos da importância da leitura na nossa vida.
Tenho observado relatos de preguiça para ler. Quando um adulto fala isso perto de uma criança, há uma grande tendência de que o exemplo seja seguido. Crianças precisam ser incentivadas em atividades que exijam concentração.

A forma que a leitura tem acontecido para muitos é superficial, apenas o necessário, sem prazer, sem curiosidade. Observo poucos folhearem as revistas na sala de espera.
Quando me perguntam: "Como posso falar melhor?"
Eu também pergunto: "Como anda a sua leitura?"

Sim, no celular e tablet, todos digitam e passam imagens repetidamente. Pouco se vê alguém deslizando os olhos por uma página repleta de palavras, ideias e argumentos.

Bom, é início do ano escolar e sugiro que incentivem seus filhos a ler com a maior frequência possível. Acredite: será um diferencial na vida dele em uma sociedade onde muitos problemas são resolvidos por tentativa e erro, uma vez que 'dá trabalho' pensar, analisar e pesquisar para buscar o conhecimento.

Ah, e por falar em leitura, em breve aqui o novo e-book que está quase pronto. Eu conto logo, logo!
Até a próxima!



Imagem aqui do blog do Luiz Cech

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Meu filho tem dificuldades na escola - ele tem problemas?

Olá, tudo bem com vocês?
Com esta onda de tanta criança com "supostas alterações no comportamento, na atenção e no processamento auditivo" é bom que os pais fiquem atentos.
Não estou questionando a conduta dos profissionais que atendem as crianças, mas a família deve estar informada da natureza destas "dificuldades" e sobre o atendimento e medicamento, quando receitado.

Dicas:
- Não tenha vergonha de perguntar ao médico, fonoaudiólogo, psicólogo, psicopedagogo, professor sobre o que percebem que está difícil para a criança.
- Exponha suas dúvidas e questionamentos de forma aberta.
- Envolva-se no atendimento. Os profissionais podem orientar algumas estratégias de atividades diárias ou de re-organização de rotina e forma de estudo. É bem importante que a família compreenda e, novamente, tire suas dúvidas com o(s) profissional(is) que o atendem.
- Não tenha vergonha de perguntar como se faz determinada orientação. Ou de relatar suas dificuldades para cumprir a recomendação proposta. Às vezes recebemos várias tarefas , mas não nos orientam COMO fazê-las.

E fiquem tranquilos: a chance de haver um problema cognitivo, ou de "inteligência" é bem pequena.
Continue acreditando no potencial de seu filho.
Até a próxima!

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Brincadeiras divertidas


Uma charge muito engraçadinha, mas que nos faz pensar que criança hoje não costuma interessar-se por brinquedos simples.
A galerinha hoje ama teclados e telas.
E tudo bem até aí. Pode ser uma simples mudança de materiais. 
A questão para pensar é : "o que eles estão fazendo nas telas?"
  1. Às vezes são joguinhos bobos: enfeitar um bolo, pintar a unha da boneca. Era o que fazíamos com os brinquedos. Só que agora eles estão usando um dedinho para isso. A habilidade motora perdeu algumas experiências.
  2. Outras vezes estão em guerra: jogos de competição, violência, matando os inimigos. Nossa geração brincava assim também. As arminhas eram amplamente comercializadas. Meu irmão tinha uma de espoleta e matava todo mundo em casa. Só que agora com um comando do dedinho, eles matam e já vêem o inimigo ensanguentado na sua frente. E conforme matam, vão ganhando vidas para continuar avançando nas próximas fases. 
  3. E também os tecladinhos os conectam a outros: os amigos. Ali compartilham jogos, fotos, imagens, opiniões. Que tempo este onde nossos amigos estão ao alcance da mão. E quanto mais popular eu for, mais serei aceito e motivo de compartilhamentos! Aqui tudo o que rola na tela são só coisas boas, gente bonita que não tem problemas, viagens legais, piadas engraçadas, imagens manipuladas e outros. E pode ser que nos preocupemos com algumas coisas: bulling, pedofilia, mentiras, exposição para golpes. Como os pais estão acompanhando isso?
E penso nesta possibilidade de receber informação o tempo todo, e nem sempre ter alguém competente ao seu lado para significá-la.
Minha motivação para este post é perguntar aos pais:
- Quando é que as crianças conversam?
- Com quem?
- Sobre o que falam?
- O que se percebe que estão aprendendo sobre valores humanos?

Quando foi a última vez que você sentou com seu filho para BRINCAR com ele?

E agora que também sou mãe entendo estas armadilhas da sociedade moderna que nos envolve em tanto trabalho e não nos deixa nem refletir sobre as mudanças que afetam a formação da cabeça desta nova geração. 
Sou fonoaudióloga e sempre estou ponderando como nos comunicamos. Esta é, seguramente, uma das formas para refletir sobre este tema.
Se quiser comentar contando da sua experiência, fique à vontade.


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terça-feira, 10 de setembro de 2013

Às vezes a escola é chata!

Às vezes, há um desprazer na escola e nas situações de aprendizado formal.

Escola é lugar de aprender, mas é lugar de conviver, de experimentar, de compreender, de buscar.

A charge acima é engraçada, mas quando isso acontece na vida real, pode trazer muita complicação: pais que querem ajudar agregando mais peso às tarefas, tornando a leitura cansativa, podem deixar as crianças mais desmotivadas.

Leia histórias legais para seu filho. Brinque com ele! Escreva assuntos interessantes e úteis com ele.
Faça das tarefas escolares bons desafios em conjunto!

Você vai ajudar seu filho a aprender com muito prazer e amor!



Fonte da Imagem: Gazeta do Povo

terça-feira, 4 de junho de 2013

Ouvir bem para aprender


Muitas  crianças apresentam dificuldades escolares por não ouvirem bem ou por não processarem bem o que ouvem.
Uma avaliação audiológica e do processamento auditivo é a melhor forma de tirar estas dúvidas.
Se a criança tem sintomas como distração, pouca atenção, não quer estudar, investigue antes de achar que ela "não gosta" ou "tem preguiça" de aprender.
Além das questões de saúde auditiva, cabe verificar se há uma boa relação com os professores e colegas, descartar possibilidades de bullying ou alterações emocionais e familiares.
Muitos fatores estão envolvidos no processo de aprendizagem.
Pais, estejam atentos!



Imagem divulgada no Facebook.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

terça-feira, 12 de março de 2013

Meu filho reprovou. E agora?

Famílias cujos filhos reprovaram perguntam: como garantir que este ano eles aprenderão?
Não podemos garantir, mas podemos mudar as atitudes desde o início do ano letivo.
Sigam estas dicas:
acompanhe-o nas atividades escolares o ano todo;
mantenha-o estudando regularmente;

  • proponha desafios divertidos envolvendo os conteúdos aprendidos;
  • mantenha contato contínuo com a escola, não só quando os pais forem chamados;
  • leia com ele e para ele;
  • escreva com ele e para ele;
  • chame amiguinhos e proponha jogos de parceria para que ele tenha um contato agradável com o conteúdo escolar;
  • tenha paciência;
  • lembre que um dia você também aprendeu.

LEMBRE-SE: Crianças podem apresentar dificuldades na linguagem escrita. Nem tudo é dislexia. Nem tudo é distúrbio de leitura e de escrita. Não significa falta de inteligência do seu filho.
Abra as portas para o diálogo com a escola.


Fonte da ilustração: BUCHWEITZ, D. Piadas de família. Ciranda Cultural. s/d.

terça-feira, 17 de julho de 2012

A ajuda fonoaudiológica na linguagem escrita



Já perceberam que logo se inicia o segundo semestre de 2012?
Como está o desempenho escolar de seu filho?
Não deixe chegar perto do final do ano para buscar ajuda. Se observar dificuldades na leitura e na escrita, procure um fonoaudiólogo.

Saiba mais sobre este assunto: Quais as causas da dificuldade na escrita?


Imagem: Clipart

terça-feira, 22 de novembro de 2011

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Compreenda o que é LEITURA

"... a leitura de um texto exige muito mais que o simples conhecimento linguístico compartilhado pelos interlocutores: o leitor é, necessariamente, levado a mobilizar uma série de estratégias tanto de ordem linguística      como de ordem cognitivo-discursiva, com o fim de levantar hipóteses, validar ou não as hipóteses  formuladas, preencher as lacunas que o texto apresenta, enfim, participar de forma ativa na construção do sentido."

Quem esteve aqui este mês