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quarta-feira, 16 de outubro de 2019

O que é o Processamento Auditivo Central?



Bom dia!
Conforme combinado , vamos entender um pouquinho sobre Processamento auditivo hoje para depois entender suas possíveis alterações e o que fazer.


Esclarecendo primeiro este nomezinho que tem sido tão comum nas escolas e nos diagnósticos das crianças, a famosa alteração ou desordem do PAC (processamento auditivo central).
O que é PAC?
Mesmo quando nossa audição periférica está normal (resultados normais na audiometria), ainda tem um caminho que o som, agora como energia acústica, precisa percorrer via sistema nervoso até ser totalmente identificado, diferenciado, decodificado, compreendido e integrado ao contexto.

Tal complexidade de ações estabelecem um PROCESSAMENTO constituído de sucessivas informações, ações e reações cerebrais acontecendo em harmonia para que, em tempo real, possamos conversar, concentrar-se numa aula, assistir um filme, participar de um jogo, entre tantas outras atividades onde temos a audição envolvida.

Esse funcionamento é tão natural ao ser humano que, às vezes, pessoas adultas ou crianças com dificuldades nessa área são excluídos ou recebem críticas de que são lentos, não entendem, não ouvem ou “vivem voando”. Mas pode não ser simplesmente uma característica da pessoa, e sim algo que precisa ser tratado para minimizar os prejuízos na aprendizagem e na vida. Um atraso ou disfunção em uma ou mais estações deste processamento prejudicará o que foi ouvido em maior ou menor grau, dependendo de como está funcionando essa via auditiva central.

Imagine ouvir um som (que todos conhecem) e demorar para reconhecê-lo ou ficar na dúvida do que está ouvindo, trocar sons ouvidos, transformando uma palavra em outra completamente fora do contexto, buscar pelo amigo que está chamando em outra direção diferente de onde vem o chamado, ouvir uma história e perder partes ou não entender nada, não conseguir manter uma conversa mais argumentativa, por perder a concentração ou desconectar ideias. Tudo isso que parece bem simples para nós pode acontecer nestes casos e precisamos saber como ajudar as crianças com estas dificuldades.

Amanhã, veremos um check list com possíveis sinais que apontam para a desordem do PAC, ok?
Até amanhã!

E lembre: Na sexta-feira tem sorteio para presentear você professor e escola interessados neste tema: 

- 2 horas de assistência individual para um professor 
- uma mini-consultoria para uma escola
Para se inscrever, basta enviar um e-mail para lugardafala@gmail.com com seu nome, escola, e-mail para contato com a escola. Diga se você quer a assistência individual ou a mini-consultoria para a escola. Inscrições abertas!!!



Imagem deste post: ASHA

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Eles falam com as mãos e daí?


Olá, 
No mês de setembro o sujeito surdo é homenageado no Brasil e no mundo.
Lembrando que todos os seres humanos são diferentes, só podemos reconhecer nossa dificuldade em tentar nos comunicar e aceitar outras formas de comunicação, e lamentar nossa constante tendência em focar nas limitações e nomear tal característica como  "deficiência".
Com a evolução dos meios de comunicação, da tecnologia podemos sim melhorar nossa visão e OUVIR tais pessoas.
Vamos conhecer mais sobre surdez e quem sabe podemos compreender mais ainda a comunicação humana!


Mais sobre a comunidade surda  aqui.

terça-feira, 23 de julho de 2013

O fantástico mundo dos sons



Estamos envoltos em um mundo de sons, vozes, música, ruídos. Estas situações nos conectam às pessoas e não dependem só da capacidade intelectual ou ao que somos expostos.
Falar, ouvir, prestar atenção são tarefas que praticamos todos os dias e nem percebemos o quanto isso tudo interfere em nossa vida e nos conduz como seres atuantes no mundo.

... "a linguagem é que pode dar vida a um sujeito" e "fazer o laço social", diferentemente de perspectivas em que a linguagem está submetida ao social ou ao cognitivo. Tem-se nesta perspectiva a linguagem como fundadora do sujeito...
(SALFATIS & PALADINO, 2001)


terça-feira, 4 de junho de 2013

Ouvir bem para aprender


Muitas  crianças apresentam dificuldades escolares por não ouvirem bem ou por não processarem bem o que ouvem.
Uma avaliação audiológica e do processamento auditivo é a melhor forma de tirar estas dúvidas.
Se a criança tem sintomas como distração, pouca atenção, não quer estudar, investigue antes de achar que ela "não gosta" ou "tem preguiça" de aprender.
Além das questões de saúde auditiva, cabe verificar se há uma boa relação com os professores e colegas, descartar possibilidades de bullying ou alterações emocionais e familiares.
Muitos fatores estão envolvidos no processo de aprendizagem.
Pais, estejam atentos!



Imagem divulgada no Facebook.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Atuação do fonoaudiólogo no envelhecimento


Ainda em comemoração ao Dia do Idoso (que não deveria ter dia, mas ser respeitado sempre,assim como os adultos e as crianças):





terça-feira, 2 de outubro de 2012

Importante: saúde auditiva da pessoa idosa


Em homenagem ao Dia do Idoso (todos os dias),
Parabéns àqueles que envelhecem com sabedoria, ética e humildade!!!





terça-feira, 20 de setembro de 2011

Seu filho está ouvindo bem?


Pais que têm dúvidas sobre a audição de seus filhos, aqui vão alguns esclarecimentos sobre este tema.

- As perdas de audição podem acontecer em diversas formas:
a) há perdas em um único ouvido e isso pode passar despercebido pela família
b) existem perdas auditivas que se apresentam em forma "flutuante" - ora escuta melhor, ora pior.
c) há perdas auditivas que se instalam ao longo da vida; mesmo que o resultado da avaliação auditiva tenha sido normal, pode haver instalação da perda a qualquer momento. Faça exames periódicos.

- As perdas de audição podem acontecer em vários graus.
a) perdas auditivas em grau leve interferem no desenvolvimento da fala e no aprendizado escolar
b) perdas auditivas em grau moderado podem dificultar bastante os relacionamentos com as outras crianças e piorar o rendimento escolar.
c) observe se seu filho fala muito alto - há diferença entre "hábito" e "dificuldade"

Marque uma consulta com um otorrinolaringologista e com um fonoaudiólogo.



Imagem daqui

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Como falar mais baixo?


Você já se flagrou falando muito alto ou as pessoas costumam pedir que você diminua o volume da sua voz?
É uma situação meio desconfortável, não é mesmo?
Quais as dicas neste caso?
  1. Verifique se está ouvindo bem, é por meio da audição que poderá controlar o volume de sua voz.
  2. Se sua família tem origem em culturas que falam muito alto, perceba isso e mude. Volumes aumentados de voz podem dar a sensação de agressividade e/ou indiscrição na comunicação.
  3. Às vezes, é difícil percebermos sozinhos a intensidade da voz produzida. Peça feedbacks para amigos e colegas de trabalho.
  4. Pratique um treinamento de volume de voz: dedique um tempo para falar ou ler em diferentes intensidades e descobrir qual a ideal para ambientes silenciosos e também com pouco ruído; e  assim você poderá adequar a sua voz para cada situação. Exercite esta forma de falar.
É isso! Cuide da sua voz e comunique-se de forma saudável!

Leia mais sobre voz em: Como detectar se sua comunicação está com problemas e Ache o tom certo para falar com crianças

segunda-feira, 21 de março de 2011

Teste da Orelhinha



Bom dia a todos
Para quem ainda tem dúvidas sobre o Teste da Orelhinha, vão aqui alguns esclarecimentos:
É um exame rápido e indolor que avalia a função auditiva nos bebês.
O exame de "Emissões Otoacústicas Evocadas" (chamado teste da orelhinha ou do ouvidinho) pode ser realizado nos primeiros dias de vida e por isso detecta de forma bem precoce alguns problemas auditivos.
Um som é emitido na orelha do bebê e, quando a audição está normal, há uma resposta captada pelo equipamento. Quando não há resposta, o bebê precisa ser acompanhado e, se necessário, encaminhado a outros exames para confirmar se há algum tipo de surdez ou não.


E desde o ano passado já é lei:
Clique na imagem para ampliar


Lembre que mesmo que o bebê apresente resposta ao teste da orelhinha sua audição deve ser acompanhada, pois alguns tipos e graus de perda auditiva passam despercebidos em bebês. E estas perdas podem aparecer ao longo de toda a vida.
Observe se seu bebê é atento aos sons e se assusta com barulhos fortes.
Qualquer dúvida, procure um médico otorrinolaringologista e um fonoaudiólogo.
Até a próxima!


Imagem: Toda Perfeita

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O que faz um fonoaudiólogo?

Muito obrigada ao Conselho Federal de Fonoaudiologia pelo vídeo de  esclarecimento à população sobre as áreas de atuação dos profissionais da Fonoaudiologia.
Parabéns a todos os colegas neste dia!



Veja mais em: O que faz um fonoaudiólogo - Parte II

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O fonoaudiólogo na educação

Conselho Federal de Fonoaudiologia aprovou nova especialidade para fonoaudiólogos, a Fonoaudiologia Escolar/Educacional.
Os procedimentos utilizados pelo fonoaudiólogo que trabalha em escolas é diferente daqueles praticados em clínicas e hospitais.
Enquanto na escola, a ênfase do trabalho é a promoção da saúde escolar, vocal e de linguagem, a atuação clínica, além do caráter de promoção da saúde comunicativa, tem a avaliação, diagnóstico e fonoterapia como foco, pois caracteriza  a busca da maioria da população que procura os consultórios.
Se você ainda tem dúvidas sobre o que o fonoaudiólogo pode fazer na escola, veja na figura abaixo estas atribuições:

clique na imagem para ampliar

Imagem retirada da Revista Comunicar do CFFA

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Estudo americano: uso de Viagra pode causar perda de audição




Um estudo da universidade do Alabama, nos Estados Unidos, descobriu que homens que usam Viagra e possivelmente outros remédios contra disfunção erétil, como Cialis e Levitra, têm duas vezes mais riscos de perda de audição em longo prazo.

Os resultados da análise de mais de 11,5 mil casos de homens com mais de 40 anos foram publicados na última edição da revista especializada Archives of Otolaryngology-Head and Neck Surgery, embora os autores destaquem que são inconclusivos.

"A partir dessas descobertas, parece que a advertência atual do governo (americano) sobre perda de audição e uso de medicamentos PDE-5i (inibidores da fosfodiesterase do tipo 5) é pertinente", afirmou o autor do estudo, Gerald McGwin.

"Embora o estudo tenha limitações, é prudente que pacientes usando esses medicamentos sejam advertidos sobre sinais e sintomas de deficiência auditiva e incentivados a procurar atenção médica imediata para se prevenir contra danos potencialmente permanentes."

Advertência nos EUA
A advertência atual da Food and Drug Administration (FDA) foi feita em 2007, que regulamenta o uso de medicamentos nos Estados Unidos, após a divulgação de vários estudos que reforçavam a relação entre perda de audição e uso de drogas PDE-5i como o Viagra.

O estudo atual, segundo McGwin, é o primeiro epidemiológico a avaliar a relação entre o uso destas drogas e a perda de audição em longo prazo. Os dados de 11.525 acima de 40 anos que afirmaram usar medicamentos PDE-5i foram recolhidos pelo governo entre 2003 e 2006.

De acordo com McGwin, a relação entre o uso de medicamentos e a perda de audição é mais evidente em homens que usam drogas à base de sildenafil (Viagra), do que tadalafil (Cialis) ou vardenafil (Levitra). Em parte, isso pode se dever ao fato de que a amostra de homens usando as duas últimas drogas é menor.

Hipertensão pulmonar
McGwin afirma que os resultados mostram que há uma elevação na perda de audição entre os usuários de tadalafil e vardenafil, mas ela não é "estatisticamente relevante". As drogas PDE-5i foram desenvolvidas inicialmente para tratar de hipertensão pulmonar, mas hoje são amplamente usadas em tratamentos de disfunção erétil.

"As medicações PDE-5i atuam em pacientes com disfunção erétil ao aumentar a circulação de sangue em certos tecidos do corpo. Existem hipóteses de que possam provocar um efeito semelhante em tecidos do ouvido, onde um aumento de circulação poderia potencialmente levar a danos na audição."

Entre as limitações do estudo, citadas pelo próprio autor, estão a amostragem limitada de usuários de tadalafil e vardenafil, a possível falta de precisão nas informações sobre a frequencia no uso do medicamento e pré-condições que poderiam contribuir para a perda de audição. McGwin recomendou a realização de mais estudos sobre os riscos das PDE-5i.

Agradeço ao Happy Hour Cultural por ter enviado a notícia. E eu a encontrei na íntegra no Correio do Brasil.
19 de maio de 2010 • 08h39 • atualizado às 09h16

Veja mais sobre cuidados com a audição aqui.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Cuidados com a audição e o iPod



Apple ganha processo sobre perdas de audição por iPod
31/12/2009

A Justiça dos Estados Unidos rejeitou processo que tentava culpar a Apple por possível perda auditiva causada pelo iPod.
O tribunal de São Francisco afirmou que Joseph Birdsong e Bruce Waggoner, autores do processo, não conseguiram provar que o uso do iPod apresenta risco de perda auditiva por indução de ruído.
Eles argumentaram que os fones do iPod são projetados para serem colocados no fundo do canal do ouvido, o que aumenta o perigo de danos auditivos. Também disseram que os iPods representam um risco por conta de sua falta de medidas de volume ou propriedades de isolamento de ruído, apesar de ser capaz de produzir som de até 115 decibéis.
A Apple vendeu mais de 220 milhões de iPods desde o lançamento do produto, em 2001. Ela dá um aviso em cada iPod, pedindo aos usuários que evitem danos auditivos ajustando o volume em níveis seguros.

Fonte: Gazeta do Povo http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/tecnologia/conteudo.phtml?id=959365&ch=



E meu lembrete para todos: Usem seus equipamentos, sem exagero. Você tem o controle do volume do som. Qualquer fone no ouvido só deve ser escutado por aquele que o está usando. Evite excessos!
Abraços e até mais

terça-feira, 25 de agosto de 2009

O que é Processamento Auditivo?



O que é Processamento Auditivo?
Processamento auditivo é um conjunto de habilidades auditivas fundamentais para a interpretação das informações que ouvimos. Elas são realizadas pelo sistema nervoso central.

O que são alterações ou transtornos do Processamento Auditivo e por que acontecem?
Isso pode acontecer quando, mesmo com níveis de audição dentro dos padrões normais, aparece dificuldade em perceber, reconhecer ou compreender informações sonoras (fala, música, sons diversos). Isto significa que uma ou mais destas habilidades auditivas estão alteradas.
As causas destas dificuldades são variadas. Podem ocorrer fatores de risco, que possibilitem o aparecimento dos sinais e, muitas vezes, não é possível definir o que causou.
Assim, vale um alerta aos pais quando observam otites freqüentes na primeira infância e outras doenças, o uso de medicação e internações.
A pouca experiência com conteúdos sonoros também dificulta que se desenvolvam habilidades mais elaboradas no processamento de sons.
Em alguns casos são relatadas outras ocorrências na família, associadas ou não ao transtorno de atenção com hiperatividade.

Quais os sinais que podem ser observados nas crianças, adolescentes e adultos com alteração de Processamento Auditivo?
» solicitam freqüentemente que seja repetido o que foi falado, dizendo: hã?, o que?, oi?;
» podem ser distraídos e desorganizados;
» têm comportamento agitado ou quieto demais;
» têm dificuldade em seguir instruções dadas pela fala (precisam sempre de mapas, desenhos ou listas);
» podem apresentar dificuldades de vocabulário;
» grande dificuldade para compreender a fala ou música quando há um ruído no ambiente;
» em geral, o tempo de atenção é mais curto ou há grande esforço para se manter atento;
» podem ter problemas de memória;
» têm dificuldade para entender piadas e mensagens de duplo sentido;
» confundem o que ouvem;
» podem apresentar dificuldades na fala
» podem apresentar dificuldades leitura e/ou escrita.

Reabilitação de pessoas com alteração do Processamento Auditivo Central
O Fonoaudiólogo é o profissional que vai avaliar e definir estratégias de reabilitação para promover a organização dos processos envolvidos com a linguagem.
A família e a escola têm um papel importante na compreensão destas dificuldades e no auxilio à criança/adolescente de como superá-las.
Os adultos que descobriram a causa destas dificuldades agora também podem se beneficiar da reabilitação. Juntamente com o fonoaudiólogo, é possível encontrar formas de facilitar sua comunicação diária e melhorar seu rendimento no trabalho.

ATENÇÃO: Estes sinais podem aparecer isoladamente ou associados. O diagnóstico só pode ser definido após exame e levantamento da história clínica.
Procure um Fonoaudiólogo para tirar suas dúvidas!


segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Ouvir bem




Olá
Desculpem pela demora na atualização. Às vezes a inspiração tira férias...
Por isso suas perguntas, comentários e sugestão de temas de interesse são sempre bem vindos. Para sugerir e perguntar, escreva sua mensagem nos comentários dos posts, que eu logo entro em contato e, se possível, escrevo algo aqui, buscando ajudar mais pessoas que tenham as mesmas dúvidas.
Mas hoje vou contar um acontecimento real para ilustrar o assunto.
Então, após algum tempo com muitas tarefas da prática clínica e pouca inspiração, eis que MEU OUVIDO DIREITO FECHOU!
É claro, em “casa de ferreiro” (no caso, na própria fonoaudióloga), nunca achamos que isso possa acontecer. E nem eu achava! Nunca tive nenhum problema na via auditiva.
Ok. Feito o “pseudodiagnóstico” por mim mesma - isto é, este é um diagnóstico médico, mas nada me impede de imaginar: “Estou com acúmulo de cerúmen. Vou marcar uma consulta com o otorrino para desobstruir meu canal auditivo.” - e marcada a consulta, o médico me revelou:
- Sim, há um pouquinho mais de cerúmen aqui... Mas, além disso, você está com otite.
Para quem ainda não conhece, a otite média aguda é uma infecção na parte média do ouvido (ou orelha média) causada por bactérias ou vírus. É comum que esta infecção apareça após resfriados e crises alérgicas. Os principais sintomas são dor e diminuição da audição. Ocorre também vazamento no ouvido, se houver perfuração da membrana timpânica para liberar o acúmulo de secreção interna. O diagnóstico é feito através da história clínica e do exame com otoscópio (aparelho para visualizar dentro do ouvido) – na imagem da direita, acima, você pode ver a visualização que o médico tem da membrana timpânica. O tratamento é medicamentoso e, nas complicações, também pode ser indicado um procedimento cirúrgico, que consiste em uma pequena abertura no tímpano e retirada do líquido acumulado na orelha média.
Para terminar a minha história, estou tomando o remédio recomendado e confirmei minha proposição de que, ao perceber algum sintoma no organismo, procurar o especialista imediatamente é a melhor solução.

E mais dicas para vocês:
Como se previne a otite?
- Em crianças:
 a alimentação deve ser feita, preferencialmente, com leite materno por causa da proteção que este confere contra a otite;
 amamentar com a criança inclinada, com a posição da cabeça mais elevada do que o corpo.
 Mães: não amamentem deitadas.
 o uso da mamadeira também predispõe a esta infecção pelo tipo de leite e quando praticado na posição deitada;
 crianças pequenas que freqüentam escolinha ou creches estão mais sujeitas a esse tipo de doença. Os vírus são facilmente transmitidos nesses ambientes e os menores de dois anos ainda estão com o sistema imunológico imaturo, ficando vulneráveis.
 não fumar em casa, pois a fumaça do cigarro aumenta o risco de infecção no ouvido das crianças, causando prejuízo à função da tuba auditiva e alterações na mucosa de proteção do nariz e garganta.

- Em adultos:
 quando estiver resfriado, evitar manobras de descompressão de ouvido em voos, mergulhos e mudança de altitude;
 não introduzir nenhum objeto no ouvido, pois há risco de perfuração timpânica;
 não faça uso de auto-medicação;
 muito cuidado com as alternativas caseiras de tratamento – melhor não arriscar;
 quando perceber sintomas de resfriado, gripe ou diminuição da audição, procurar um médico otorrinolaringologista.


Algumas das informações para este post foram consultadas em:
ABC da Saúde e Guia do Bebê

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Quem esteve aqui este mês