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terça-feira, 24 de outubro de 2017
Chupeta atrapalha no desenvolvimento da fala?
Olá, hoje vim responder às mães que têm me perguntado sobre o uso da chupeta, que tem sido uma inimiga clássica e combatida por muitos profissionais da minha área.
Sabemos que hábitos intensos podem, sim prejudicar as crianças.Mas vamos pensar um pouquinho qual é o real tamanho deste problema.
A chupeta o tempo inteiro na boca, e sua permanência além dos 2 anos de idade impede que a boca esteja livre para outras funções que lhe pertencem como falar, cantar, pedir, comer.
Este hábito, quando a criança tem a percepção que é dependente ("não fico sem a minha chupeta") também traz transtornos para as famílias. Ouvimos vários relatos de que as crianças se desesperam, que a família precisa voltar em outro lugar que passeavam onde a chupeta foi esquecida , ou precisam sair para comprar altas horas da noite porque a criança recusa-se a dormir ou se acalmar sem este objeto.
Mas tão prejudicial quanto a chupeta é sucção digital (chupar o dedo), estar com objetos o tempo inteiro na boca (mesmo quando a criança for maior), roer unhas, hábitos de morder lábios ou língua, uso da mamadeira o tempo todo e também em idades avançadas.
Todos estes hábitos, dependendo de sua intensidade e frequência, podem modificar as estruturas orais da criança ou interferir no funcionamento da respiração e das funções orais como mastigação, deglutição e fala.
Então a dica é: avalie os hábitos orais de seu filho e administre a situação. A retirada deve ser conversada e de forma firme se você está realmente percebendo o prejuízo para a criança.
Bom trabalho e até a próxima!
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Como posso falar mais devagar?
Lembram que já vimos aqui uma dificuldade de fala chamada taquifemia? É uma das causas da aceleração da fala.
Mas algumas pessoas não apresentam alterações na linguagem oral; elas falam rapidamente porque são aceleradas em várias atividades da sua vida. São pessoas com pouca tendência para ouvir e querem falar logo, porque, em um diálogo mais extenso, ficam entediadas.
Isto é mais comum do que se pensa.
Entetanto, uma fala com velocidade muito acelerada, passa a impressão de ansiedade, e impaciência e pode até irritar o interlocutor.
Para você que quer falar mais devagar, aqui vão as dicas:
- uma boa forma de diminuir a velocidade é caprichar na articulação das palavras, não deixando de pronunciar nenhuma sílaba.
- versos compassados de poesias e músicas são bons para esse treinamento.
- outro cuidado importante para diminuir a velocidade é manter a respiração constante, inspirando nas pausas naturais da fala.
Se com estas dicas, você não consegue diminuir a velocidade da sua fala, você pode ter uma alteração da fluência da fala. Procure a ajuda de um fonoaudiólogo!
Veja a primeira parte deste artigo: Por que eu falo muito rápido?
E leia também: Como falar mais devagar 2
E leia também: Como falar mais devagar 2
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Mastigação: um importante exercício natural
Caros leitores
Para quem sempre pergunta sobre exercícios de fonoaudiologia: sabiam que a mastigação natural, aquela que praticamos diariamente ao nos alimentarmos, ajuda no desenvolvimento das funções orais?
Pois é, e para saber mais sobre isso, hoje temos uma aula sobre a importância da mastigação para o desenvolvimento da criança.
Que tal aprender mais sobre o tema???!!!
Frequentemente, no atendimento de crianças com alterações de fala, aparece a queixa de que as crianças têm preguiça para mastigar.
Essa aparente “preguiça” muitas vezes esconde uma real dificuldade causada pela falta de experiência com diferentes texturas dos alimentos em fases importantes para esse aprendizado. Inicialmente a amamentação dá conta das necessidades básicas dos nossos pequenos, mas passado o período destinado à amamentação exclusiva, a criança apresenta outras necessidades tanto do ponto de vista nutricional quanto da necessidade de amadurecer a cavidade da boca, experimentando outras texturas por meio de diferentes alimentos.
Alguns pais, muitas vezes por falta de experiência, temem pelo risco de engasgos e permanecem além do tempo recomendado amassando ou liquidificando os alimentos, geralmente quando a criança já teria condições de mastigar. Mas por que é tão importante mastigar?
Alem de fatores nutricionais e consequente crescimento e desenvolvimento da criança, a diversidade de alimentos e texturas oferecidos é importante também para o desenvolvimento da arcada dentária e de funções como deglutição, respiração e fala, além da própria mastigação que será tão eficiente quanto forem os músculos responsáveis por ela. A ação dos músculos mastigatórios representa um importante estímulo de crescimento para a face. Quando a criança tem tendência a um padrão facial com musculatura flácida, essa característica será potencializada se a dieta for muito macia, sem necessidade de força. Por isso, geralmente aos 6 meses, após o período da amamentação exclusiva, deve-se começar a oferecer alimentos mais consistentes: papas ralas, em seguida os purês, acrescentando-se aos poucos vegetais amassados com garfo, para que a criança receba novos estímulos orais.
Quando aparecerem os primeiros dentinhos, entram em cena os pedaços de alimentos para que segurem na mãozinha e aprendam a lidar com novas consistências e a quebrar, morder, mastigar. Oferecer alimentos que a criança possa manipular com segurança e também com liberdade é fundamental.
Deve-se lembrar também de não atropelar etapas. Por isso, seguir a recomendação do pediatra, acrescentando alimentos e modificando as consistências, é fundamental. Cada vez mais recebemos crianças com distúrbios da fala e de funções orais cuja principal causa é ter sido privado da experiência da mastigação, do contato com alimentos de diferentes texturas.
A partir daí o que se observa é uma sucessão de eventos negativos aparentes em fala e/ou comportamentos infantilizados, respiração pela boca, alterações da oclusão dentária, etc. Por isso, mastigar é um hábito a ser formado e um importante exercício natural.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
A rinite alérgica e os problemas de voz
A rinite alérgica é uma das doenças respiratórias crônicas que acometem pessoas no mundo todo.
Aqui em Curitiba ela faz parte da vida de muitas pessoas que sofrem com as mudanças climáticas, umidade, mofo, pó, pelos de animais e outros, sendo uma doença respiratória que precisa ser tratada e controlada .
Doenças respiratórias crônicas são problemas nas vias aéreas - região por onde o ar passa durante a respiração. Estas doenças incluem a asma, a rinite alérgica e a doença pulmonar obstrutiva crônica. Representam um dos maiores problemas de saúde mundial.
A rinite alérgica pode ser considerada a doença de maior prevalência entre as doenças respiratórias crônicas e problema global de saúde pública, acometendo cerca de 20 a 25% da população em geral. Embora com sintomas de menor gravidade, está entre as dez razões mais freqüentes de atendimento primário à saúde. Ela afeta a qualidade de vida das pessoas, interferindo no período produtivo de suas vidas, podendo causar prejuízos pelo absenteísmo ao trabalho e à escola.
A presença da rinite interfere na produção da fala e da voz.
Veja a reportagem na íntegra, com as demais doenças crônicas, no site da Organização Pan-Americana da Saúde
Imagem: SaraNossaTerra
Aqui em Curitiba ela faz parte da vida de muitas pessoas que sofrem com as mudanças climáticas, umidade, mofo, pó, pelos de animais e outros, sendo uma doença respiratória que precisa ser tratada e controlada .
Doenças respiratórias crônicas são problemas nas vias aéreas - região por onde o ar passa durante a respiração. Estas doenças incluem a asma, a rinite alérgica e a doença pulmonar obstrutiva crônica. Representam um dos maiores problemas de saúde mundial.
A rinite alérgica pode ser considerada a doença de maior prevalência entre as doenças respiratórias crônicas e problema global de saúde pública, acometendo cerca de 20 a 25% da população em geral. Embora com sintomas de menor gravidade, está entre as dez razões mais freqüentes de atendimento primário à saúde. Ela afeta a qualidade de vida das pessoas, interferindo no período produtivo de suas vidas, podendo causar prejuízos pelo absenteísmo ao trabalho e à escola.
A presença da rinite interfere na produção da fala e da voz.
Veja a reportagem na íntegra, com as demais doenças crônicas, no site da Organização Pan-Americana da Saúde
Imagem: SaraNossaTerra
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