Considero uma arte ser professor, especialmente nos dias de hoje, quando trazer a informação já está longe de ser sua tarefa... A informação já está aí e em todo o canto. É na significação do que fazer com esta informação que entra este ofício do profissional, que é elo entre o estudante e o seu próprio conhecimento. Sim, porque conhecimento se desenvolve, não se compra na prateleira do mercado, muito menos nos bancos de sala de aula. Lá é permitido o acesso aos meios que levarão o discípulo a compreender o que move o mestre (exatamente como nas histórias antigas, porém com uma pitada de tecnologia, para atualizar a narrativa).
Considero também que o professor tem a dupla possibilidade de ensinar e aprender e aí reside a mágica da profissão. Não sei o que é melhor: ensinar – compartilhar experiências, mostrando as razões dos fenômenos observados e suas conseqüências; ou aprender – observar as cabeças jovens pensando e percebendo o sentido de tudo o que já pensamos, mas não tínhamos maturidade para aproveitar como alicerce para novas sinapses do conhecimento.
Assim, a docência é uma profissão que deveria ser sempre vivida nas suas possibilidades de ação, influência e amadurecimento. A todos os professores que passaram pela minha vida, especialmente aos meus pais, só posso dizer que aprendi muito: e espero ter captado o melhor de cada diálogo e de cada exposição. São pessoas comuns que têm seus sonhos, seus problemas e tentaram dar o que tinham para a construção de cidadãos melhores.
Aos que foram meus alunos no curso de Fonoaudiologia: “MUITO OBRIGADA”.
Estudantes serão sempre novidade. Há muito o que aprender com eles. Há muito de nós para conhecer ao ver refletido em nossas ações com eles. Há muito o que construir, elaborar e criar ao conviver com eles.
Assim é o professor, um artista de seu fazer.
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