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terça-feira, 6 de setembro de 2016

O mundo não quer me ouvir?




Nos dias de hoje, discute-se muito a importância da comunicação na vida das pessoas. Nas matérias em revistas e periódicos, lemos que “é preciso se comunicar bem para ser aceito na sociedade, manter os relacionamentos e a profissão.”
Comunicar é preciso, mas às vezes, o que acontece na rotina diária, é que deixamos nossa comunicação no piloto automático, esperando que nossas ‘intenções’ sejam ‘descobertas’ pelo interlocutor. Então, freqüentemente, no consultório, tenho ouvido reclamações como:
- Os outros não me entendem!
- Não foi isso que eu quis dizer!
- Todos discordam do que eu falo!
Algo parece estar errado: não com as pessoas, mas com a forma que estão lidando com sua expressão e compreensão.
Não podemos esquecer que a maneira como nos expressamos carrega consigo uma bagagem cultural, familiar e emocional, além de mudar conforme nossa relação com o interlocutor. Nem sempre a mensagem emitida chega ‘exatamente a mesma’ na compreensão do outro.
As interferências mais comuns, que ‘contaminam’ estas mensagens são: linguagem corporal, espaço físico comunicativo, entonação de voz e articulação das palavras. Tais sinais podem transformar o que foi dito em outra mensagem bem diferente.
Profissionais que lidam com treinamento, capacitação, educação e saúde, sem dúvida, poderão se destacar, se desenvolverem habilidades comunicativas específicas, como a escuta, a expressão verbal e corporal adequadas.
A verdadeira escuta promove abertura do ouvinte como receptor, isento de pré-julgamentos e permite que o falante comece e termine sua fala.
Expressão verbal e corporal coerentes entre si facilitam a transmissão das mensagens. Para isso, todos os elementos comunicativos devem “falar” em uníssono: olhos, expressão da face, postura, gestualidade, articulação dos sons e voz.
Tais estratégias permitem aproximar-se de seus colegas de trabalho e clientes de forma cuidadosa, sem invadir o espaço do outro, sem julgar e sem inferir situações pela contaminação de seu olhar pessoal.
Assim, o outro (que conversa conosco) também estará mais aberto para falar, ouvir e, possivelmente, compreender nossas sugestões e recomendações.

Post re-editado (publicado em 2008 no Blog PalavraChave, da mesma autora)

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