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sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Sinais de stress manifestos na clínica fonoaudiológica II
Às vezes somos extremamente cobrados; em outras, somos vítimas da nossa própria auto-exigência e perfeccionismo. Em ambos os casos, haverá uma resposta corporal a esta severidade, o que comumente se manifesta por meio de tensão muscular excessiva, dores e sensações ruins.
Alguns sinais de stress no organismo que se relacionam com a fonoaudiologia são:
- excesso de tensão cervical e abuso vocal: pessoas que, devido à circunstância de stress mostram-se irritadas, tensas e que gritam muito, com freqüência desenvolvem alterações de voz. Os sintomas mais comuns que as levam ao consultório fonoaudiológico são: rouquidão ou falhas na voz, dor nos ombros e nas costas.
- tensão mandibular: se a sobrecarga de tensão acomete a musculatura da mandíbula, a conseqüência pode ser o bruxismo (ranger de dentes), o briquismo (apertamento dos dentes) ou alterações dentárias resultantes do hábito de roer unhas, morder objetos, etc. Na consulta fonoaudiológica, o paciente queixa-se de dor e dificuldades para mastigar e falar.
- baixa produtividade no trabalho e dificuldade de aprendizagem: diante do stress acarretado por problemas graves, alguns adultos e crianças têm pesadelos, insônia ou agitação durante o sono. O resultado é que no dia seguinte estão cansados e desatentos. Eles procuram ajuda fonoaudiológica para melhorar a memória, aumentar a concentração no trabalho ou na escola.
- labirintopatias: usualmente chamadas de “labirintites”, tonturas e vertigens acompanhadas de vômitos e mal-estar, embora originadas por outros fatores, podem ser desencadeadas em situações de stress mental. Tais pacientes, após tratamento medicamentoso, são encaminhados ao fonoaudiólogo pelo otorrinolaingologista para reabilitação labiríntica, com o objetivo de monitorar as crises e melhorar sua qualidade de vida.
Não me parece que seja possível evitarmos totalmente todas as situações de stress no cotidiano. Contudo, saber sobre esses sinais, pode ser um alerta para ouvirmos os pedidos de atenção que nosso corpo manifesta. Quem sabe assim possamos nos comunicar melhor com o mundo a nossa volta e, principalmente, quando possível, adaptar nosso ritmo de vida aos desafios do tempo em que vivemos.
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